04 maio 2013

Capitulo 28 - ULTIMO CAPITULO





"Sentado aqui, sozinho, 
Assistindo a queda da neve
Olhando atrás para os outros dias
Nós jogando bolas na neve
Eu não posso acreditar
Eu estou colocando a árvore para mim mesmo
Eu preciso de você
E ninguém mais" Justin Bieber

Leia esse capitulo ouvindo essa musica 

Barbara P.O.V
Fazia um bom tempo que estava dentro de um balcão que eu não fazia a menor ideia de onde ficava ou de como eu fui parar ali, foi tudo muito confuso, tudo muito estranho, eu estava andando na rua com o meu pai, o que já era considerado uma situação estranha e de repente eu fiquei mole e tudo ficou escuro, a ultima coisa que me lembro de ver é o meu pai, tendo uma.conversa ate que civilizada comigo.
Eu não estava confusa com tudo o que estava acontecendo, eu não sabia o que sentir, não sabia se me desesperava com a situação ou se tentava gritar, mas e se eu fosse gritar, o que eu gritaria? Eu mal sabia o que estava acontecendo, não tinha um cara com mascara me vigiando na minha frente que nem nos filmes, não tinha absolutamente nada que eu pudesse falar que foi um sequestro ou uma pegadinha.
Estava sentada em uma cadeira com as mãos amarradas, sem reação.
Será que meu pai também esta aqui?? Sera que ele foi pego também? Ou sera que era ele próprio que estava brincando com o meu piscicológico.
-Pai? -falei alto e ninguém respondeu, tentei de novo -Pai? - olhei para trás e ele estava lá, com a cabeça baixa,desacordado.
Como eu fui tao lerda? Ele estava bem ali o tempo todo e eu não tive a capacidade de olhar para,trás?
Depois de algum tempo ele acordou assustado, olhando.para todos os lados, olhou para mim e suspirou.
-O que aconteceu? - perguntei confusa
-Eu pensava que você era inteligente - ele revirou os olhos em sinal de tédio
-Mas que droga pai -falei irritada - ontem ou hoje, eu não sei, você estava conversando comigo como uma pessoa normal, sendo meu pai - abaixei minha cabeça.
-Eu sempre quis te contar, mas...
A porta se abriu e fez um barulho alto o que me fez tirar a atenção de meu pai e ele também parou de falar.
-Ai ai, como a vida é injusta não é senhor Hastings - o homem de costas falou rindo.
Tentei reconhecer quem é, mas eu não conseguia lembrar de ninguém, ele colocou a mão na cintura e se virou com um sorriso no rosto.
Eu não acredito que ele teve a capacidade de,fazer isso, mas ele não dizia que me amava? O que estava acontecendo? Sera que ele veio me buscar?
-Oh Jake, ainda bem que você ta aqui, me tira daqui, eu pensei que eu tinha sido sequestrada - sorri, realmente, ele me ama, ele veio me buscar ou só queria brincar.
-Eu sinto muito, mas é exatamente isso que vc esta pensando - ele sorriu malicioso
-O que? - ergui a sobrancelha confusa - você deve ta bêbado, Jake sou eu, a Barbara, a menina que você pelo menos diz que ama, sou eu - olhei nos olhos dele.
-Eu não sou burro, eu sei quem você é - ele sorriu - e eu sei exatamente o que estou fazendo.
-Não, você não deve estar bem, não mesmo.
-Ah mais que merda - ele gritou - eu to bem,  estou totalmente lucido do que estou fazendo - ele disse irritado.
-Jake me tire daqui agora! - meu pai de repente gritou com raiva, olhei para ele e ele estava vermelho - as suas consequências disso não vão ser muito boas, seja esperto.
-Eu estou sendo esperto, sou tao inteligente que sequestrei o maior mentiroso de todos os tempos - ele sorriu irônico - e ao mesmo tempo o amor da minha vida - ele deu um sorriso grande.
-Jake você esta fora de si, tira a gente daqui e depois a gente conversa - estava começando a ficar com medo dele
-EU JÁ DISSE QUE EU TO BEM PORRA - ele gritou e logo pegou a arma que estava em sua cintura - como vocês estão vendo, eu tenho uma arma, então se eu fosse vocês ficava quietinhos.
Ficamos calados, somente olhando.para ele e enquanto isso meu.medo só aumentava, era incrível como do nada o medo estava tomando conta de mim, toda vez que eu olhava para o Jake eu via um doido, um piscicopata que fez isso por nada, completamente sem motivo, eu tenho certeza que ele não estava pensando nem um pouco no que estava fazendo.
-Sabe Barbara, eu tentei, eu tentei conversar com você, você teve escolha de ficar comigo sem ter que passar por isso tudo, mas não, você tinha que ficar com o traficante e me deixar como se eu não fosse nada - ele fitava o chão e falava calmo
Então era por isso que ele estava fazendo tudo aquilo? Porque eu decidi ficar com o Justin e não com ele? Ta bom que essa escolha acabou em ele me deixando, mas por mas por que ele tenha sido um idiota, eu amo ele e não me arrependo de nada, eu não me arrependo de ter escolhido ele, porque ele é o meu.melhor, ele pode ter me deixado,mas o meu amor por ele ainda esta aqui, o coração dele ainda estava comigo e sim eu realmente acredito que.um dia ele volte e nos dois fiquemos juntos, bom isso se eu sair daqui viva.
-Jake, eu entendo que você esteja com raiva de mim, mas o que o meu pai fez? - mudei de assunto não queria falar do Justin...
-Ah meu amor, eu me esqueci que você não sabe - ele sorrio e chegou perto do meu pai - fala para ela sogro ou esqueci que não posso te chamar assim.
Meu pai continuou calado, sem falar completamente nada, podia ver o medo em seus olhos enquanto olhava para o Jake.
-Fala! - ele gritou - Fala seu merda!
Ele continuou calado, sem falar uma palavra se quer, com medo de que se ele falasse fosse prejudicado.
-Você não vai falar, te entendo, deve ser tao doloroso saber que a sua mentira para a sua reputação finalmente vai ser descoberta - ele deu uma gargalhada - esse merda aqui - ele deu uma pausa e colocou a arma na cabeça dele - não é seu pai.
Olhei confusa para os dois e tudo começou a fazer sentido na minha cabeça.
Eu fui completamente humilhada naquela casa de todos os jeitos possíveis, eu pensava que eles me amavam, eu me esforcei para,esse "amor" que eu acreditava que ele sentia por mim era de verdade, mas não era, eu era alvo de brincadeira naquela casa, eles diziam que me amavam na frente das pessoas importantes e eu fui a pessoa mais burra do mundo por acreditar, eu fui chamada de todos os nomes possíveis e eles riam enquanto a dor surgia, mas o.pior de tudo não é nada disso, o pior é você reclamar para eles, falar o que ta sentindo e o que não ta gostando e eles ficarem,com raiva de mim e acharem que estão certos, o pior de tudo, é você ficar,simplesmente calada, achando que isso vai fazer eles pararem e eles ainda assim arranjarem um motivo para te colocar para baixo, o pior é eu ter amado ele e ele simplesmente me usar como alvo de brincadeira, o pior de tudo foi eu amar ele e tentar vê-lo como uma pessoa boa e ele no final disso tudo ficar do lado do filho que não demonstrou em momento algum.
Meu coração acelerou, eu não estava entendendo completamente nada, se as coisas já estavam confusas, imagine agora.
-Isso mesmo linda e isso não é nem a metade baby - ele colocou a arma no pescoço dele e apertou forte - não é não chefinho?
Eu estava chocada com tudo que estava acontecendo, eu não conseguia falar nada, tava tudo entalado na minha garganta, eu queria falar alguma coisa, perguntar, mas não saia, eu não conseguia pensar em nada, formular uma frase era praticamente impossível no estado que eu estou.
-Porque? Como? - foram as únicas coisas que eu consegui falar.
Tudo estava explicado do porque eu sempre fui tratada como um lixo dentro daquela casa, tudo faz sentido agora, eu sempre.me senti deslocada la dentro porque eu realmente era, eu não tinha o mesmo sangue que ele e era exatamente isso que fazia com que ele me odiasse tanto.
-Não é isso, eu sou o seu pai, infelizmente, você realmente tem a sorte de ter o meu precioso sangue circulando, o.problema é... que não e só o meu que ta ai, é o daquela governanta nojenta também, você e uma bastarda - ele disse como se fosse uma coisa normal, o tom da voz dele foi o mesmo de se ele estivesse contando historias para crianças, era calmo e seguro
-Ah dessa eu não sabia - Jake riu e cruzou os braços, eu quero mais, só espere um pouco que eu quero que a sua querida mãe biológica saiba também - ele sorriu e discou o numero, ela atendeu de imediato - só escuta vadia - ele não deixou ela falar uma palavra, se conseguia ouvir a respiração ofegante dela do outro lado da linha - continua chefe, eu quero a historia toda, inclusive a das drogas - ele sorriu e olhou para mim ansioso.
Eu não conseguia falar nada, eu só olhava para o meu cruel pai e escutava tudo e o mais estranho é que enquanto ele falava, um peso ia saindo do meu.corpo, me sentia livre de tudo aquilo, entendia cada coisa, mas por mais que a liberdade seja boa, vem com ela uma dor indescritível junto, como se tudo o que você tivesse vivido fosse uma mentira, eu sinto como se todos os meus esforços fosse uma completa mentira.
-A Lily perdeu o bebê, na mesma época que a Mary Grace tava quase para ganhar o bebê, eu já havia descoberto a porcaria da consequência da merda que eu fiz e então foi que você serviu para alguma coisa, era inaceitável que alguém que é minha esposa perder o filho assim, o que pensariam de nos? Você pelo menos serviu para alguma coisa - ele me fitava, estava vendo a vergonha dele finalmente começar a aparecer - no começo a vadia não queria aceitar, ela negava como se ela te amasse, mas como ela pode amar algo que ela não viu? Era mentira, porque não faz sentido alguém amar algo que te deixa gorda, mas enfim, ela acabou aceitando quando eu falei que a demitiria e não iria recomendar para ninguém, como ela ia criar a coisa que tava dentro dela,sem dinheiro? ela foi esperta, aceitou, você nasceu e foi isso, sua vida começou, com o meu dinheiro, mas começou.
Meu próprio pai teve a capacidade de falar tudo aquilo para mim, como se não fosse nada, meu pai, a pessoa que eu tentava me iludir de que ele era uma pessoa boa, que me amava...
A minha vida inteira tudo o que eu pensei de mau dele e depois me arrependi foi verdade, todas as vezes que eu chorava e falava para mim mesma que ele me amava fora mentira, porque apesar dele ser o meu pai biológico, o tal amor que todos dizem que é automático ele não tem, alias eu sempre soube que ele não ama ninguém, a não ser ele mesmo, a querida reputação dele e o dinheiro.
Todas as minhas lagrimas foram em vão e toda a dor que eu senti todos esses anos, todo o esforço que eu tive para ele ter orgulho de mim se,transformaram em ódio, esse é o único sentimento
que eu consigo sentir por ele, ah não, o único não, eu tenho nojo também, te-lo chamado de pai e de ter me esforçado tanto para ele me amar, eu sinto ódio de mim mesma, por ter tentado ser a filha perfeita para um completo canalha.
-Eu te odeio! - olhei para ele com raiva e logo olhei para o chão - Jake me tira daqui, já deu, por favor.
-Não, não deu, isso não é nem o começo da historia, não e não chefinho? - ele o fitou.com raiva.
-Porque você chama ele de chefe o tempo todo? Jake você não sabe o que ta fazendo ou falando, me tira daqui - falei com tédio.
-Eu to bem! - ele chegou perto de mim e começou a apertar forte os meus braços - OLHA PARA MIM,E DIZ QUE EU TO DOIDO - desviei o olhar dele, eu definitivamente estava me dando medo - OLHA PARA MIM QUANDO EU FALO!
Ele tirou as mãos de mim e me deu um soco, o gosto do sangue invadiu a minha boca no mesmo momento.
Ele estava doido, isso só prova ainda mais, uma hora ele esta rindo e em segundos ele de repente tem um ataque de fúria, eu não fazia ideia do que estava acontecendo com ele, eu só queria sair daquele inferno, eu só queria o Justin ali comigo, me dizendo que tudo vão ficar bem, eu só quero ver o rosto dele de novo e estar nos braços dele aonde eu sinto que estou segura.
Comecei a chorar, a dor estava.ficando insuportável, estava começando a sentir as cordas apertadas nos meus pulsos, a dor no meu rosto e meus braços era insuportável, se esse momento pudesse se resumir uma palavra eu diria dor.
Fiquei olhando para ele, com o medo em meus olhos, eu não tirava os olhos dele, somente porque estava com medo dele fazer muito pior.
-Eu to bem, sera que você não consegue ver que tudo isso que eu to fazendo é por amor? Barbara eu te amo, eu só quero o seu bem meu amor - ele acariciou o meu rosto e uma lagrima desceu sobre o rosto dele - eu só estou fazendo justiça, eu quero que você saiba tudo o que te esconderam ate agora - ele beijou minha bochecha e sorriu para mim - quando tudo isso acabar a gente vai ficar junto, só espera ta bom? - ele sorriu
-Nunca - disse com a ultima gota de coragem que restava em mim
-Você não sabe o que ta falando, quando você souber que eu sou igual a ele, você vai ficar comigo - ele sorriu e se virou para o meu pai.
Como assim com ele? Como ele quem? De quem esse doido ta falando dessa vez?
Ate parece que eu vou ser tao burra de ficar com um psicopata, agora eu sabia, o Jake é doido, sempre foi e eu a burra, nunca percebi, eu realmente acreditava que era amor, mas agora eu vejo que tudo isso é loucura.
-Continua seu merda - ele falou autoritário para o meu pai.
-Eu não tenho mais nada para falar, você que tem que me obedecer não eu - ele falou sínico.
Eu queria entender de onde tava vindo toda aquela coragem que vinha do.meu "pai" ele falava como se ele não soubesse que ele tinha uma arma, não eu não tinha me esquecido o que ele havia guardado na cintura dele.
-Que se dane também, eu conto - ele disse debochado e puxou a arma que estava em sua cintura.
-NÃO!! Por favor - e essas foram as ultimas palavras do.Sr. Hastings.
Jake puxou o gatilho o que me fez tremer e imediatamente fechar os olhos e gritar de medo, eu odiava ele, mas vê-lo morrer era demais para mim, eu querendo ou não, ele me criou e ele foi a pessoa que eu admirava e chamava de pai com orgulho, vê-lo morrer foi a pior coisa do mundo.
Meu coração começou a doer ainda mais, comecei a tremer e a chorar alto, o medo me comandava agora e eu sei que aquela cena sempre ira ficar na minha cabeça.
Eu não era capaz de abrir os olhos, eu estava tomada pelo o medo, eu tremia ainda mais só de pensar na ideia de abrir os olhos e o ver, morto no chão, cheio de sangue em volta, estremeci imaginando a cena.
-Abra os olhos meu amor - ele abraçou meus ombros - olha que cena bonita - ele virou a cadeira, eu sabia que ela estava na direção do corpo morto de meu pai - abra os olhos - ele apertou forte o meu ombro, começou a doer e eu finalmente os abri.
Meu coração disparou no mesmo momento, chorei ainda mais, comecei a gritar e ele parecia se divertir com a minha dor.
Ele estava ali, o meu pai estava,ali, jogado no chão para o lado junto com a cadeira, podia se ver o buraco da bala em sua cabeça, o sangue em volta dele, o que não era pouco, ele estava ali desacordado, sem reação e eu não podia fazer nada, eu não fiz nada para impedi-lo de matar ele, sera que ele não haveria o matado se eu tivesse gritado? Eu não fiz nada, eu me sentia culpada, quase que responsável pela morte dele.
-Bom ele já se foi e chorar não vai trazer o desgraçado de volta - ele disse calmo - você tem muita coisa para saber - ele virou minha cadeira de novo para a porta e aquilo me confortou um pouco.
Ele se afastou de mim, ficou em uma.distancia razoável de mim, mas um pouco próxima a porta.
-Ainda ta ai sogra? - ele falou para o iPhone que estava em cima de uma mesa próxima de mim.
-Estou - ela disse com uma voz chorosa, com medo.
-Ótimo, agora, eu vou te contar historia meu amor de como você vai se apaixonar por mim, assim como você se apaixonou por aquele traficante - ele parecia empolgado com o que ia falar.
Tentei parar de chorar, as lagrimas caiam involuntariamente com a lembrança do que havia acabado de acontecer, mas pelo menos elas não estavam atrapalhando a minha visão.
Ele olhava para mim com um sorriso grande, ele parecia nervoso com o que ia acabar de contar, olhava para mim tentando me empolgar também.
-Bom - ele suspirou - vamos voltar para o tempo um pouco.para que você possa entender, seu pai nunca foi sempre rico, teve uma época que simplesmente se viu quase falido, ele não podia ficar pobre e acabar com a querida reputação que ele havia construído e então ele e meu pai tiveram a grande ideia de vender drogas, eles começaram um trafico e deu certo, eles conseguiram pagar as dividas e tudo ficou bem, mas se você pensa que eles abandonaram o trafico que dava tanto dinheiro tao rápido, você esta enganada, eles continuaram, mas eles não contavam em eu descobrir tudo, eles discutiram e meu pai queria acabar com isso para o meu bem, mas seu pai não concordava, eu tinha 16 anos e só queria dinheiro, eu propus que eu comandasse isso tudo, era mais esperto, eu do que eles que eram importantes, como eu disse só queria dinheiro, comandei o trafico e era divertido, o dinheiro vinha rápido para mim e é ate que engraçado ver as pessoas implorando por droga,é engraçado ver alguém morrer pedindo por misericórdia, eu vendo droga ate hoje, que nem o seu querido Justin - ele sorriu satisfeito com tudo que havia falado - eu sou a concorrência dele.
O que? Agora que eu estava confusa mesmo, o Jake era traficante? Como assim? Eu nunca entendi como ele ganhava tanto dinheiro, eu pensava que era por causa da empresa e do pai dele, mas não, ele fazia as pessoas sofrerem e o pior de tudo, ele gostava de ver o sofrimento delas, ta bom que o Justin também faz isso, mas ele não gosta de ver as pessoas sofrerem eu não explicar mas, o Justin não e doido que nem o Jake é.
-Você nunca trabalhou na empresa? - disse horrorizada.
-Não, porque você não esta sorrindo? Eu sou que nem ele, você me ama agora não é? - ele disse com esperança, com o.sorriso sumindo.
-Jake, não é assim que as coisas acontecem, eu amo o Justin, tenta entender isso, não e porque você faz a mesma coisa que ele que vocês tem a mesma personalidade, o mesmo coração, eu amo o Justin e não o que ele faz, eu odeio o que ele faz, mas amo ele - disse calma, tentando não irrita-lo.
Ele engoliu a seco e lagrimas desceram sobre o seu rosto, ele estava parado com as mãos no bolço somente olhando.para mim.
-Não, se você não vai me amar, você aprende Barbara, eu prometo ser uma pessoa melhor, você vai se apaixonar por mim com o tempo - ele disse, ainda parado no mesmo lugar.
-Não Jake, eu amo ele e nem se eu tentar eu vou esquece-lo, eu tentei lembra? E eu não consegui - eu disse olhando para ele.
-Mas Barbara, agora - ele respirou fundo tentando conter as lagrimas - agora, eu vou tentar ser melhor, ser ele - ele olhou no.fundo.dos meus olhos  tentando achar algum sentimento.
-Não Jake, você nunca sera ele, eu amo ele e não você... você nunca vai conseguir - estava começando a ficar irritada, mas tentava manter a calma em minha voz.
Ele insistia como se meus sentimentos fossem mudar quando ele falava, eu sabia que la no fundo ele sabia que nada que ele falasse ou fiseses ia mudar minha opinião, ele sabia que eu sempre iria amar o Justin, mas parecia que para ele a pouca esperança que ele tinha ia mudar alguma coisa.
-VOCÊ TEM QUE ME AMAR, EU SOU O HOMEM PERFEITO PARA VOCÊ, TENTA ENTENDER - ele gritou limpando as lagrimas, mas logo outras tomaram o lugar das que ele havia limpado.
Ele andava de um lado.para o outro, impaciente, pensando no que ele podia fazer para reverter a situação, ele não parecia muito satisfeito com o que estava acontecendo, ele estava doido, completamente fora de si e eu tenho medo do que ele pode fazer.
-Então se ele aparecer aqui agora você vai ficar com ele não é? - ele parecia mais calmo.
Eu só concordei com a cabeça e sorri fraco para ele, parecia que ele finalmente havia entendido e eu.podia ficar mais calma, ele parecia saber o que estava fazendo, eu podia ter mais esperança de que ele finalmente me tirasse desse inferno.
-Então ta, Barbara Hastings, se você não vai ficar comigo, você não vai ficar com mais ninguém - ele suspirou e sorriu fraco.
-Não, JAKE, se acalma - ele tirou a arma de sua cintura e olhou no fundo dos meus olhos, mirou a arma para mim e ficou me olhando, me olhando chorar
-Eu quero olhar para os olhos que eu amo pela a ultima vez, vou me sentir bem quando pensar que foi para mim que você olhou antes... de ir, vou me sentir bem quando pensar que foi o meu nome que você disse antes de ir para um lugar melhor do que nessa terra, em que você planeja viver com um idiota, se não for comigo meu amor, não vai ser com mais ninguém - ele suspirou e continuou com a arma levantada mirando na minha,cabeça.
Fechei os olhos e não falei nada, eu sabia que nada que eu fizesse ia faze-lo mudar de ideia, fechei os olhos e tentando me acalmar eu pensei nele, no meu paraíso tranquilo, na única pessoa que eu amei nessa vida e que eu sempre amarei, o meu Justin, suspirei pensando nele, no sorriso dele, de como ele fala, das brincadeiras, do jeito que ele me toca, do sorriso fraco dele quando acorda, dos olhos castanhos dele que me levavam ao céu e ate do jeito engraçado que ele se veste ou anda, tudo nele me fazia rir, esquecer de tudo o que aconteceu.
Justin Drew Bieber, ate esse nome me fazia rir e estremecer, todas as lembranças que eu tenho com ele são boas, ate as brigas. Me lembro quando ele dançou na minha frente de cueca só para me provocar, eu fiquei com muita raiva na hora, mas hj eu sorrio com isso tudo, ele é o homem mais incrível que eu já pude conhecer em toda a minha vida, ele faz com que eu me sinta de um jeito que eu nunca vou poder descrever, eu não sei como ele consegue fazer com que eu sinta tanta coisa somente por sorrir.
não as lembranças foram se passando pela a minha cabeça enquanto o meu assassino decidia se me matava ou não, eu não ligava para quando ele iria ou não puxar o gatilho, eu só queria não ver, pensar no meu anjo e de repente me ver la em cima, somente olhando o meu príncipe la de cima, o ajudando com o que ele precisar, ele costumava de me chamar de anjo, pois quando eu morresse eu ia ser literalmente o anjo dele.
Ouvi um barulho grande e respirei fundo, meu braço começou a doer muito, devia ser assim que a morte vinha, calma e com dores em poucos.lugares do corpo, continuei com os olhos fechados, quando senti o abraço que eu tanto queria sentir desde essa tarde, sera que era,assim as boas vindas no céu? Com o.abraço de quem se ama?
Abri meus olhos devagar e senti o perfume dele, vi o corpo.do Jake ensanguentado no chão e comecei a chorar de alivio, ele tinha me salvado, retribui o abraço, minhas mãos já estavam desamarradas, o abracei forte e ouvi ele chorando também, ele me apertava como de quando ele me acordava, aquele abraço, era tudo o que eu precisava,eu precisava dele comigo, em seus braços aonde eu me sentia completamente segura.
-Eu te amo - ele falou afagando os meus cabelos.
-Pode ter certeza que agora eu que te amo muito mais - eu finalmente consegui sorrir de verdade.
Ele deu aquele sorriso enorme que eu tanto amo e olhou para mim, com os olhos cheios de lagrimas, começou a beijar todo o meu rosto.
-Como eu senti falta de vc - ele apertou meu braço e eu senti uma dor insuportavel
-Ai, ai, ai, ai Jus - gritei tirando a mão dele do meu braço.
Quando olhei para ele, meu braço estava cheio de sangue, a bala só Jake devia ter passado de raspão no meu braço, eu não conseguia ver o ferimento, só o sangue no.meu braço o que me deixou um pouco assustada
-O que foi? - ele olhou para o meu braço e logo me pegou no colo - desculpa amor, vou te levar para o hospital.
Quando ele abriu a porta e me tirou de la, ate parecia que o ar era mais limpo, a vida era melhor e eu estava me sentindo mais do que bem, porque eu estava com ele, nos braços dele aonde eu me sentia segura novamente, aonde viver por ele valia a pena, aonde eu sei que eu posso recorrer a ele quando eu quiser, porque eu sei, sem ele falar uma palavra se quer que ele vai estar do.meu.lado, quando eu precisar e quando eu não precisar, só de olhar para ele eu sei que é ele que eu quero do meu lado e que ele também me quero do lado dele, ele faria qualquer coisa por mim e eu faria mais que o impossível por ele.
Ele me colocou dentro do carro e olhou meio assustado para o meu ferimento, eu estava começando a ficar meio mole, ele tirou a camisa, rasgou e tentou estancar o sangue, apertou a blusa e isso doeu, acho que eu não tinha força nem para gritar mais, deitei minha cabeça no banco e fiquei olhando a cara assustada dele, sera que mesmo ele me salvando eu ainda ia morrer? Não podia, eu tenho que lutar, para nada que ele fez por mim não valesse a pena.
Ele entrou no carro rápido e começou a dirigir rápido, eu não me importava com a velocidade, eu só queria chegar no hospital rápido, acabar com aquela dor e fazer tudo o que ele fez valer a pena...
O vento la fora tocava o meu rosto levemente, meu cabelos se movimentavam enquanto eu olhava para o Justin, meio preocupado e concentrado no transito.
Chegamos no hospital e ele saiu correndo do carro, abriu a porta e me pegou no colo, a camisa que ele tinha colocado em cima do meu machucado já estava encharcada de sangue e isso fez com que sujasse ele, mas ele não se importou, só me segurou forte e entrou dentro do hospital, ele nem estacionou o carro, entrou na entrada de ambulância e já entrou dentro de lá, começou a chamar alguém e as pessoas que estavam lá, ficaram assustadas com o desespero dele, ele não se importava nem um pouco com o que eles pensavam ou diziam sobre o que ele estava fazendo, ele só queria me ver bem,
Minha visão começou a ficar mais embasada e eu estava fraca demais ate para somente segurar no pescoço dele, estava fraca e já só conseguia ouvir muito bem, fechei os olhos e soltei meus braços do pescoço dele, tudo ficou escuro, a ultima coisa que me lembrei foi do sorriso dele, eu sou a pessoa mais sortuda do mundo por ter ele como meu.
Justin P.O.V
Olhei para ela e a vi de olhos fechados, não estava mais segurando meu pescoço, meu coração começou a acelerar, eu não sabia o que fazer, na verdade eu não podia saber o que fazer, eu estava em um hospital gritando por ajuda e nenhum medico filho da p** veio me atender, sera que ninguém tava vendo que ela estava morrendo? Eu sei que eu não posso de maneira alguma me permitir pensar assim, mas era a verdade, ela estava no meu colo desacordada perdendo sangue a cada segundo que passava e ninguém se importava, sera que as pessoas conseguem ser tao sem sentimentos que não conseguem trazer uma maca e leva-la para uma sala de cirurgia?
-Será que algum infeliz podia vir aqui socorrer a minha namorada? - eu olhei desesperado para o medico que passava.
-A maca já esta vindo senhor, se acalme.
-Eu não vou me acalmar porra nenhuma, ela ta morrendo e a culpa é de vocês, EU QUERO UMA MACA AGORA!! - falei olhando para ele.
Logo umas enfermeiras chegaram com a maca e eu a coloquei lá, segurei a mão dela forte e toda a minha força que eu tinha a segundos atrás quando estava gritando foi embora, comecei a chorar estava pouco me fodendo se muita gente estava vendo, eu só quero ela viva, comigo, eu quero o sorriso dela, eu quero o corpo dela, eu quero ela comigo de qualquer jeito ou forma, eu só quero que ela fique bem.
-Moço você não pode entrar aqui - a enfermeira tentou tirar minha mão da dela.
-Mas eu quero entrar, eu sou namorado dela, eu tenho o direito! - funguei e disse com autoridade.
-Mas você não pode, não importa quem você é - ela disse irônica e abriu as portas, eu a larguei e fiquei olhando ela partir.
As portas se fecharam e eu me sentei no chão abracei meus joelhos e comecei a chorar, eu só queria que ela ficasse bem, eu só queria não sair de perto dela nunca mais.
Barbara P.O.V
       {...}
Acordei meio tonta, tudo estava girando ao meu redor, eu não conseguia ouvir direito e não conseguia me mover muito, estava muito fraca para isso, sem falar da minha dor de cabeça e alguma coisa pressionando o meu braço, olhei para ele e tinha um grande curativo nele, minha visão ainda estava um pouco embasada e eu só conseguia ver claramente o meu próprio braço.
Aonde eu estava? E porque aquele curativo grande, por que a minha cabeça ta doendo tanto que parece que vai explodir?
Comecei a me lembrar de tudo, da cena horrível do meu pai morto, do psicopata do Jake me falando coisas horríveis e sem sentido, lembrar de tudo aquilo me fazia querer chorar, doía muito mais lembrar disso do que levar um tiro e olha que eu sei a dor que chega perto de levar um, meu braço, tinha sido de raspão, mas era uma dor insuportável e o Justin, ele é simplesmente a única coisa que é boa nessa historia toda, ele voltou, ele voltou para mim e salvou a minha vida, literalmente, ele é meu anjo da guarda nessa minha vida, ele salvou a minha vida de todas as maneiras me fez reviver somente por olhar nos olhos dele e agora ele havia, literalmente salvado a minha vida, eu sempre vou agradecer ele por isso, por ser o meu salvador, o meu príncipe encantado na vida real, por ele ser a pessoa mais perfeita e imperfeita nessa vida.
Passou um tempo, na verdade umas horas insuportavelmente tediosas, eu queria ver ele, o meu Justin, mas ninguém nem se quer entrou no meu quarto para ver se eu estava bem, isso que é preocupação com os pacientes, mas a verdade é que eu não quero nem saber o quanto eles são horríveis no atendimento ou qualquer coisa, eu só quero ver ele, poder ver o sorriso dele novamente e poder saber e estar aliviada de que o esforço e o amor dele por mim nunca foram e nunca vão ser em vão.
Alguém entrou no quarto, uma enfermeira, ela sorriu ao ver que eu já havia acordado e foi para perto de mim, não falou nada, mas ficava com um sorriso no rosto.
-Seu namorado vai ficar muito feliz de saber que você acordou, ele é um pouco escandaloso, mas te ama - ela arrumou o meu edredom.
-Ele ta ai? Eu posso ver ele? - disse mordendo a olhando com esperança
-Ele não saiu daqui, vou chamar ele - ela foi andando em direção a porta e saiu.
Suspirei e sorri, ela era simpática, gosto de pessoas assim, ela era bonita e simpática, ela devia ser a que todos amam naquele hospital, talvez ate a única.
Fiquei olhando para a porta ancilosa em vê-lo finalmente...
Ele abriu a porta e a fechou, com um sorriso no rosto, em passos rápidos chegou perto da cama que estava e logo segurou a minha mão forte, ele sorriu de ponta a ponta e segurava a minha mão forte.
Se aproximou e começou a me beijar, um beijo calmo e apaixonado, com a outra mão ele segurava o meu rosto, enquanto nos beijávamos era impossível parar de sorrir, ate nessas horas não sorrir é impossível. Ele parou o beijo, com a boca ainda perto da minha e disse:
-Acordou preguiçosa, pensei que nunca mais ia acordar, isso que é gostar de dormir, minha nossa - ele sorriu e me deu um selinho.
-Idiota, nem quando eu to no hospital, você colabora com o clima - sorri e bati no peitoral dele.
-É pq eu te amo - ele voltou a acariciar o meu rosto.
      {...}
1 ano depois
Eram 4 horas da manha e eu não conseguia dormir, estava tendo pesadelos o tempo todo, eu só me agarrava ao Justin e tentava dormir, mas era impossível, mesmo depois de um ano a imagem do meu pai morto não consegue sair da minha cabeça, a cena se repetia varias vezes na minha cabeça, era difícil esquece-la.
Apertei o Justin forte, querendo que tudo aquilo não tivesse acontecido.
-Justin - sacudi ele - amor acorda
Ele abriu os olhos sonolentos e os esfregou
-O que foi? - ele disse bocejando.
-Eu não consigo dormir - me sentei na cama e fiquei olhando ele se levantar.
-Pesadelo de novo? - ele suspirou e chegou perto de mim e eu balancei a cabeça confirmando - um dia eles vão parar de te atormentar.
Ele acariciou o meu rosto e eu envolvi minhas pernas no corpo dele, coloquei as minhas mãos em volta de seu pescoço e ele aproximou meu corpo do dele.
-Eu não vou trabalhar - ele fez uma pausa e olhou para o relógio - não vou trabalhar hoje, é meu dia,de folga, o que você quer fazer? - ele sorriu e eu também.
-Eu quero ir naquela tal ponte de Stratford que você fala tanto - eu sorri e ele levantou a sobrancelha
-Agora? Amor mas a gente ta em Toronto, é perto, mas são quatro da manha - ele disse e eu deitei no ombro dele.
-Mas eu quero ir lá - ele suspirou, mordeu o lábio e sorriu
-Vai se arrumar, não demora se não eu desisto - ele se levantou da cama e se espreguiçou - só você para me fazer levantar as 4 da manha e ir para Stratford, só você Barbara - ele sorriu.
Me levantei da cama e abracei ele e o enchi de beijos por todo do rosto, te dei vários selinhos e sorri enquanto ainda estava com os lábios colados no dele.
-Eu te amo demais Justin Bieber - abracei ele forte e fui tomar banho.
Ele sorria o tempo todo, mau acreditando que iria fazer aquela loucura só porque eu pedi.
Sai do banho e ele já não estava no quarto, devia estar arrumando algo para comer, quer dizer, deve ta comendo o cereal dele, afinal ele ate hoje, só sabia fazer isso, se faltasse cereal ele morria de fome mas não aprendia a fazer alguma coisa.
Me vesti e desci, ele estava sentado no sofá jogando no celular com uma vasilha vazia em seu colo, ao lado dele havia uma mochila, ele estava tao concentrado que nem me viu chegar perto dele.
-Terra chamando Justin - sorri passando a mão na frente do seu rosto.
-Perdi - ele me olhou com rancor - demorou demais, tava quase dormindo.
-Para de reclamar e vamos - bati no braço dele.
Ele se levantou e me abraçou forte
-Como vc consegue ser tao linda? - ele me apertou e saiu sorrindo.
Entramos dentro do carro e ele já conectou o meu iPod e colocou para tocar, começou a batucar o volante e deu partida no carro.
A viagem não foi tao cansativa ou tao demorada, fiquei rindo das palhaçadas do Justin.
Ele estacionou na frente de um parque e nós dois descemos do carro ainda rindo da ultima piada sem graça dele.
-Você devia procurar um piscicologo - disse ainda rindo dele
Já estava quase na hora do sol se,por, ele me puxou e corremos ate a ponte, ele se deitou no chão da ponte e olhou para mim fazer o mesmo.
-Você e doido - disse me deitando ao lado dele.
-Eu costumava fazer isso quando me revoltava - ele suspirou e pegou a minha mão e a segurou forte.
Cheguei mais perto dele, nossos corpos ficaram,praticamente colados pelas laterais, estava frio, o calor do corpo dele me esquentava.
Virei minha cabeça e comecei a sorrir involuntariamente, eu ainda não consegui explicar como ele conseguia ser tao lindo sem fazer exatamente nada, não sabia sorrir mais se ele não estivesse do meu lado, era meio que uma coisa sem explicação e bonita. Meu sorriso era enorme e eu não conseguia parar de olhar para ele, para aquele rosto angelical.
-Aqui é mesmo lindo - falei e ele se virou e olhou para,mim.
Ali era o nosso momento, em que só existia nós dois, deitados em uma ponte pensando, em tudo o que já havíamos passado, em todas as dificuldades e ainda estamos aqui, juntos, eu sabia que de algum jeito, no final disso tudo, nós íamos estar juntos.
Poise, eu estava morando no Canadá com o Justin, depois que sai do hospital, a gente veio de imediato, consegui uma faculdade aqui e convenci o Justin a não continuar sendo traficante, quer dizer, com uma ajuda da minha sogra, bom, nossa vida não e tao diferente de quando estávamos na Califórnia, porque eu praticamente morava na casa do Justin, só muda o fato de que agora as coisas estão melhores, não corremos risco de vida e temos a família dele para nos apoiar, isso e bom e ruim, porque quando a gente briga feio eu pego o carro e vou para a casa da Pattie, mas ai eu me arrependo, volto, ele grita comigo e só vai pedir desculpa no meio da madrugada, mas enfim, eu estou feliz, finalmente por um longo tempo e para sempre, é eu vou ficar com ele para sempre.
A vida no Canadá é melhor do que eu esperava, a vida com o Justin aqui é perfeita, por mais que eu tenha pesadelos horríveis com aquele dia, eu estou bem, na verdade mais que bem porque estando aqui, eu consigo esquecer todo o resto, é mais fácil não me lembrar, aos poucos os pesadelos estão indo embora e o melhor de tudo foi o que eu descobri a uma semana atrás...
-Justin - ele olhou para mim e seus olhos brilharam - vc aceitaria se eu amasse mais alguem sem ser vc? - sorri
-Do que vc ta falando? - ele fez cara de raiva - se for o que eu estou pensando fala logo... Quer dizer, nem fala, eu não quero ouvir, o que eu fiz? Agente ta bem, se vc quiser eu ate aprendo a fazer outra coisa no cafe da manha, mas Barbara, eu - ele falou sem nem conseguir respirar - eu te amo tanto, mas...
Eu o interrompi
-Eu to gravida - sorri grande para ele e ele fez cara de surpreso - você aceita que eu ame ele ou ela também? - sorri
Ele não conseguia falar mais nada, ele estava imóvel, somente sorrindo, ele estava chocado com o que eu havia falado, ele estava feliz demais, bom era o que demonstrava estar.
-Eu...- ele sorriu e me abraçou forte - eu te amo
É, eu estava gravida, nada nesse mundo me fazia estar mais feliz, eu estava gravida dele, do homem da minha vida, da pessoa que eu mais amo, quer dizer, agora eu iria ter duas, dois anjos na minha vida que eu faria tudo por elas, faria tudo para ver o sorriso deles, ver eles bem.
Quando se ama alguém, é assim que as coisas são, você simplesmente consegue viver satisfeita consigo mesma por ser a sortuda de estar do lado dela, a única coisa que se consegue pensar é nela, no quanto ela é incrível ou no tanto que ela faz o seu coração bater mais forte, alias, quando se ama alguém  até olhar para ela se torna uma necessidade e na maioria das vezes você pensa, "porque? Porque meu coração simplesmente acelera do nada quando falam o nome dele? Porque quando você olha para ele os teus olhos brilham e todos à sua volta percebem? Porque foi ele que entrou na sua vida e simplesmente falou "hey, eu vou te amar, mas isso talvez te faça sentir coisas estranhas" nada faz sentido, mas porque nada faz sentido e ao mesmo tempo faz?" talvez eu e nem você nunca vamos saber a resposta dessas perguntas...
Eu aprendi que amar não é você ter a certeza de tudo na sua vida, de todas as provações, de todas as coisas boas, amar nunca foi ter certeza de tudo, mas sim, não ter a certeza de tudo, você não sabe por qual razão ou circunstaria você esta deitada no chão segurando a mão dele e sorrindo, dando o seu melhor sorriso e sempre dando o melhor de você, somente para ver aquele rosto que na minha opinião, é o mais perfeito de todos os outros, eu não sei o sentido disso, não sei o sentido de eu amar ele tanto assim, amar ele de uma forma que eu nunca vou saber o porque, eu não sei o motivo, eu só amo ele e aproveito cada segundo que passo com ele.
Agora, eu só tenho mais certeza que nós vamos ficar juntos para sempre, eu tenho uma pessoa dentro de mim, quer dizer, ainda é um feto, mas um feto fruto de um amor, que passou por muita coisa antes de estar aqui, um amor que só cresce a cada dia, que aguenta qualquer coisa, contanto que esteja do lado dele.
Eu não sei se alguém vai entender o que eu sinto, não sei se os meus pensamentos por ele vão ser entendidos algum dia, não sei nem se alguém vai entender porque eu o amo tanto, minha cabeça fica um pouco confusa quando se trata dele, mas é um confuso bom, é uma dor no peito boa, é uma babaquice boa.É incrível como pensar nele me deixa confusa, mas ao mesmo tempo entendendo tudo.

Justin P.O.V

Eu nunca pensei que fosse ser tao feliz na minha vida, ta bom que eu nunca consegui me imaginar sendo um pai, eu não faço ideia do que fazer, mas eu estou feliz, eu sou feliz com ela, desde que a conheci a palavra felicidade tem me descrito quando eu estou com ela, ela é meio que o meu mundo, a pessoa que eu quero estar ao lado para sempre, construir uma família, isso é esquisito para mim, à uns 2 anos atrás eu não diria isso, estar apaixonada é muito estranho para mim, por mais que se tenha passado muito tempo que eu a conheci, que esse sentimento esta dentro de mim, somente crescendo a cada dia, é estranho para mim, eu acordar, ver o rosto dela amassado de tanto dormir, o cabelo bagunçado e embaraçado caídos sobre o corpo dela, ela bocejando e logo em seguida sorrindo e simplesmente sorrir com a cena, mas não porque ela esta em uma situação constrangedora, mas sim porque mesmo ela estando exatamente desarrumada, eu a acho linda, o anjo mais perfeito que pude ver na minha vida, daquele jeitinho, quer dizer, eu acho ela perfeita de qualquer jeito, eu posso rir da cara dela, posso fazer brincadeiras com ela, mas a verdade é que eu sempre vou ter no meu sentimento que ela é a mulher da minha vida, de qualquer jeito, ela sempre vai ser a minha Barbara, a menina gostosa e única do bar, ela sempre vai ser única para mim, perfeita para mim.
Olhei para ela com os olhos brilhando, eu não me importava com o sol no meu rosto, não me importava se somos dois esquisitos sentados em uma ponte em plena 6 horas da manhã, eu não me importava com mais nada do que com ela e o meu filho que ainda é um feto, mas eu amo ele mais que tudo nessa vida. Acariciei o rosto dela e ela continuava olhando para mim, com o sorriso que eu tanto amo no rosto ainda.
-Então quer dizer, que o idiota que precisa de um psicologo vai ser pai? - levantei a sobrancelha e sorri
-Exatamente - ela suspirou - vai ser um pai meio desnaturado, mas o melhor.
-Eu sou o homem mais feliz desse mundo - puxei ela pela nuca e comecei a beija-la.
Não era um beijo que eu normalmente dava nela, não era calmo, mas também não era selvagem, puxava mais para o lado de apaixonado, mas eu também acho que não era isso, eu não sei como ele era, eu só sei que foi um beijo, o melhor que eu dei nela, quer dizer, todos os beijos são bons, mas esse foi magico, foi meio que um beijo para o começo da vida que íamos começar a ter.
Parei de beija-la e só fiquei a olhando, olhando no fundo de seus olhos azuis que me faziam ir para outro mundo, o nosso mundo, os olhos que me faziam ficar hipnotizado e isso é estranho, mas lembrar de tudo o que nós passamos e sentir alegria, orgulho, algumas coisas que passamos foram bastante tristes, mas as vezes eu penso, se tudo aquilo não tivesse acontecido, será que estaríamos juntos? E se estivéssemos, nosso amor seria tao forte assim? Cada um de nós dois iriamos ter certeza que um ama o outro só por olhar dentro dos nossos olhos? Será que a vida agora, aqui no Canadá, seria tão boa? E será que estaríamos aqui? Nessa ponte, tendo a melhor noticia do mundo? Eu acho que muita coisa não teria acontecido, talvez, ela estivesse aqui e é ai que eu tiro a conclusão de que tudo o que acontece de ruim na vida de qualquer pessoa nesse mundo cruel é por um motivo, é por que o melhor está á caminho...
Eu a amo, disso eu tenho certeza absoluta, meu coração me confirma isso todos os dias e eu sei que ela me ama, como eu sei disso? Os próprios olhos dela se condenam, mesmo tentando esconder, eu vejo um brilho quando me vê, não estou querendo me gabar, eu só estou dizendo a verdade, a pura verdade de que nós somos feitos um para o outro, mesmo com todas as imperfeições que cada um de nós dois temos, somos perfeitos um para o outro, cada defeito foi feito para provar o amor um do outro.
E é isso, eu estou aqui, sentado no chão, me sujando todo, com um sorriso enorme no meu rosto, com os meus olhos brilhando, vendo ela e ela está tão linda, tão perfeita, que eu poderia gritar se a minha sanidade não me impedisse, quer dizer, eu já estou sem ela, só não grito porque eu quero estar com ela, agarrado somente a ela, vendo o quanto ela é linda e ouvindo, de longe, mas ouvindo cada batida sincronizada com o meu coração dela.

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Gente bonita, esse infelizmente foi o ultimo cap. de Crimanal e o maior com certeza kkkkkkkkkkk
O nome da proxima fic é Dani California, ja postei o primeiro cap. so que eu e minhas amigas resolvemos fazer outro blog e postar lá os outros capitulos, ja to com muita coisa pronta, so que falta o trailer ficar pronto e é meio dificil...
Pois entao, como vcs deixaram o tt de vcs (os que nao deixaram eu sinto muito) eu vou mandar o link para vcs quando tudo estiver pronto, vou postar o cap. 1 com o trailer no outro blog e relembrando, vou ser mais severa agora, se vcs nao comentarem, nao vai ter capitulo e ai eu sinto muito para vcs, eu tenho que saber se vcs estao gostando e se eu posso postar, se nao tiver comentario eu NAO vou postar o proximo capitulo.
Bjo, espero que tenham gostado do cap. e se quiserem ler Dani California, comentem lá no primeiro capitulo e deixem o tt, bjo, muito obrigada.


22 abril 2013

Dani Califórnia, começo - my dead body


Um dia a vida será boa, como se costumava ser quando eu era criança, um dia, as coisas TEM que começar a dar certo...

Dani P.O.V

Eram 3.00 AM, eu estava nas ruas escuras e desestras de Mississipi com apenas uma garrafa de vinho e minhas chaves nas mãos, tinha acabado de brigar feio com o Ryan... Como se isso fosse novidade.
As coisas com o Ryan vinham se deteriorando há meses, quer dizer, desde que eu o vi beijando uma garota qualquer e colocando dois pares de chifres em mim, pode ser até cômico, mas a idiota aqui perdoou, mas as coisas nunca mais vão ser como antes.
Cheguei em casa e abri a porta devagar para não acordar meu pai, o velho e eficiente policial Kields.Tem sido somente eu e ele desde os meus quatro anos, quando minha mão misteriosamente morreu.
O velho casarão era herança do meu avô, meu pai vive aqui desde que nasceu e nunca mudou nada, eu também não mudaria, porque mudar se eu nem ficaria aqui? Meu sonhos nunca foram viver em um estado caipira com homens gordos e carecas com mulheres que pareciam porcas de feira rural.Eu queria mais, eu queria dinheiro, gente bonita, festas, luxo, eu queria a Califórnia.
Ser a "rainha" de Mississipi era coisa de perdedora e eu não era uma perdedora, de jeito nenhum, eu nasci para brilhar em um outro lugar.
Tirei meu salto alto e subi as escadas com a ponta dos pé meio tonta, segurava no corrimão forte para que não pudesse cair, ouvi o barulho de vidro caindo no chão, quebrando, papai devia estar bêbado de novo por causa da morte da mamãe, ele surtava de vez em quando, isso tudo por que ela havia morrido à 15 anos atrás, não estou dizendo que eu também não sinto falta dela, de uma mulher na casa, só que isso tudo é muito chato, ter que ficar lá do lado dele quase que obrigada, porque dormir quando isso acontece é praticamente impossível.
O barulho se intensificou e eu decidi ir no quarto dele ver o que diabos estava acontecendo. Abri a porta do quanto e não tinha nada, me perguntava se era cedo demais para interna-lo em um asilo.
-Pai? - falei abrindo a porta do quarto de hospedes e não havia nada lá também.
O barulho aumentou ainda mais e ele não estava em nenhum cômodo daquele andar, deduzi que ele estava no terraço, fui subindo as escadas em direção ao terraço e a coisa realmente parecia estar estranha lá dentro, os barulhos não paravam de aumentar e era tudo muito estranho, como se alguem estivesse lá em cima apanhando sem reação, fui chegando mais perto e ouvi meu pai dizendo algo como:
-Não a machuque, por favor - corri subindo as escadas o mais rápido possível, quando tropecei e fiz um ringido bem alto, foi quando escutei um tiro.
Meu pé estava doendo muito, tentei me levantar mas a dor era maior do que tudo, me arrastei para a porta do terraço com esperanças de ter sido meu pai quem deu o tiro. Abri a porta do terraço desespera, esperando que meu pai me abraçasse e falasse que vai ficar tudo bem e que nós finalmente iriamos sair do inferno que a minha casa havia se tornado nos últimos minutos.
Me levantei e fiquei apoiada em somente um pé, pulei para tentar achar alguma coisa naquele terraço, olhei para o lado e lá estava o que eu mais temia, meu pai deitado no chão todo ensanguentado, com sangue em volta dele, pulei ate a direção dele e simples mente desabei em lagrimas enquanto me agachava para perto dele e agora? O que eu vou fazer? eu não faço a minima ideia.
Enquanto, chorava compulsivamente em cima do cadáver do meu pai, temendo o que podia acontecer comigo ou pensando em quem poderia ter feito isso, veio a dor, do nada, eu senti uma dor insuportável atrás da minha cabeça somente avisando a minha morte eminente, tudo ficou escuro.


                               ------------------------------------------------------------

comentem por favor.

+2 e eu posto o proximo

18 abril 2013

Cap 27 - And yes, I will always come back just for you





"Oh menino, você viu a minha cabeça?
Eu perdi a minha mente então eu esqueci e
Oh menino, você viu o meu coração?
Ele está batendo tão alto,
Eu estou caindo aos pedaços e

Só você pode me trazer de volta à vida
Só você pode me deixar no certo
Diga-me quando eu poderei respirar de novo" Only you 

Barbara P.O.V

As luzes do sol atravessavam as cortinas e batiam no meu rosto, estava com uma dor de cabeça insuportável, o que só mostrava o que eu bebi demais noite passada, por mais que eu tenha bebido mais que eu conseguisse suportar, por mais que a dor seja muita, o que havia acontecido noite passada fazia com que a ressaca e a luz do sol no meu rosto não fossem nada.
Sorri com os olhos ainda fechados, os abri lentamente enquanto me virava para abraçar o Justin.
Quando percebi que ele não estava lá e que no lugar dele estavam as cobertas.
Levantei e vesti a blusa dos yankees que estava no chão, prendi meu cabelo e desci as escadas animada, ele devia estar lá sentado comendo o cereal favorito, só de cueca.Sorri imaginando a cena, passei pela a sala saltitante e vi o tabuleiro de xadrez completamente destruído, eu não me importei, só continuei meu caminho até a cozinha sorridente, sabia que quando entrasse pela a porta da cozinha com aquele sorriso o Justin iria sorrir também, sabia que esse era o meu melhor sorriso, o sorriso que eu só dava por causa dele, o sorriso que ele tanto ama e depois de ontem a noite, é impossível não sorrir também...
Cheguei na cozinha sorrindo e pulando, mas logo percebi que ele não estava lá, dei de cara com a cozinha vazia e achei estranho, ele não estava lá e a única coisa que eu via era a caixa de Crunch, o cereal que ele comia todos os dias, a caixa tinha um papel colado com uma fita, me aproximei da caixa lentamente, como se eu já soubesse que aquilo era a carta da minha eminente morte.
Peguei o papel e comecei a ler em voz alta...
"Bom dia minha princesa, você já deve estar acordada, mas que falta de logica minha, se você esta lendo é tao obvio que o seu corpo perfeito já despertou...
Eu achei ontem inesquecível, foi simples mente a melhor noite de toda a minha vida, muitos dizem que a primeira vez é melhor que tudo, mas isso é mentira, porque estar com você ontem e fazer todas aquelas loucuras foi incrível e eu nunca vou esquecer de ontem, para mim sempre vai ser ontem, sempre irei sentir seus toques que me dão arrepios...
Não tenho ideia de como escrever essa merda, acho que eu vou começar pedindo perdão... Me perdoa por não ter te acordado com aquele abraço esmagador, me perdoa por não ter dado o seu beijo de bom dia, me perdoa por não ter feito um cafe da manha decente, a única coisa que sei fazer é cereal, me perdoa por ter mentido, me perdoa por não ter feito o meu melhor, por não ter sido o melhor para você e me perdoa principalmente por te amar como um louco...
Eu te amo e eu posso te garantir que isso não é o fim, eu estou te dando a chance de um novo começo, um bem melhor...
E não, eu nunca vou te esquecer, nem te trocar por ninguém, por que, meu amor, ninguém nunca vai me fazer sentir a metade do que você faz.
Ta vendo esse anel no seu dedo? Ele representa meu coração, o meu coração que se tornou seu para todo sempre.
Eu te amo mais que a minha vida e nunca se permita pensar o contrario.
                                                    Do SEU infinito idiota.
                                                                                     Justin."

Amacei aquela palhaçada e joguei no chão com raiva, com força.
-Parabéns pelo espetáculo, a idiota aqui quase acreditou - sorri tentando esconder as lagrimas.
Ele tinha me deixado e eu não ia ser a vitima ou com o coração partido, não mesmo. Eu não me deixaria chorar na frente de ninguém.
Subi as escadas respirando fundo e esperando as lagrimas descerem, mas as malditas não saiam e a dor só aumentava cada vez que eu respirava.
Eu costumava pensar que as lagrimas de algum jeito aliviavam um pouco a dor que eu costumava sentir, que elas me ajudavam, desde pequena elas tem sido as minhas melhores amigas, que estavam comigo sempre em algum lugar dentro de mim, me ajudando a aliviar a dor, e agora, justo agora minhas melhores amigas também estavam me abandonando.
Para mim era mais fácil chorar, era um filosofia que eu tenho de sempre pensar que pequenas partículas de dor iriam embora a cada 100 lagrimas que eu derramava, era mais fácil chorar e depois fingir, do fingir e nunca chorar.
Tomei um banho demorado, na verdade eu só deixei a água cair enquanto eu ficava de olhos fechados lembrando de todos os nossos momentos juntos, ficava ali, me abraçando forte, esperando minhas melhores amigas chegarem e tentando jogar a dor embora junto com a água que escorria pelo o meu copo, tentando imaginar isso somente como um pesadelo horrível e que logo, logo o Justin iria me acordar com beijos me perguntando se tive uma boa noite e quebrando o clima de amor que ele próprio havia criado.
Abri os olhos e eu não sei o por que fiquei procurando o protagonista do grande e miseravel espetaculo da minha vida feliz, ou da minha vida que costumava ser feliz, tentei ouvir qualquer barulho do quarto ou ate da casa que indicassem que ele havia voltado, se arrependido ou so tinha ido comprar algo para comer e que me abraçaria dizendo que tudo estava bem, olharia para mim com aquele sorriso que eu tanto amo e tanto desejo nesse momento.
Desesti de procurar algum ruido na casa e levantei a mão para pegar a toalha, mas ela nao estava lá, para pega-la para mim e logo em seguida olhar para o meu corpo, com a cara de bobo que ele tem...
-É Barbara, você vai ter que se virar com tudo agora, até com a toalha que ele costumava pegar para você - respirei fundo e sai do box meio irritada - QUE DROGA DE VIDA!! - gritei.
Sai do banhieor irritada e molhada peguei a toalha e me enxuguei ali mesmo, coloquei minha roupa para ir para o estagio e so fiz um rabo de cavalo que mais parecia que eu o tinha feito antes de dormir e nao havia tocado nele desde que acordei.
Olhei para a desgraça da menina que se chamava Barbara no espelho, a que costumava ser feliz e se olhar naquele espelho com orgulho de ter se apaixonado por Justin Drew Bieber... Mas que merda eu estou falando? eu tenho orgulho disso, ele que fez tudo errado, ele que acabou com tudo e aproveitou para completar com a minha desgraça levar meu coração e minha sanidade junto.
Suspirei e fui em direção ao sapateiro. Quando abri a gaveta me deparei com um tênis dele, todo sujo de terra, ele era de veludo preto, me lembrei so estrago que a gente fez nele, quando aconteceu, foi no dia que a gente foi tomar banho de cachoeira e o idiota em vez de ir de chinelo foi de tênis, por que a dor me consumisse por lembrar desses momentos, a cada segundo que se passa, são exatamente esses momentos que me fazem sorrir por um pequeno tempo.
Me deitei no chão encolhida, olhando para as roupas da noite passada jogadas no chão do quarto, fechei os olhos e me lembrei de cada toque, cada sorriso, cada coisa que fizemos, principalmente noite passada, eu pensei que o álcool iria me fazer esquecer de tudo o que aconteceu, mas ele so me fazia lembrar mais, parecia que as lembranças queriam me condenar, que a vida fazia questão de fazer com que eu me lembre de tudo para que doesse ainda mais ou talvez isso tudo so fosse um sinal de que ainda nao acabou...
Era esquisito mas eu estava encolhida no chão, abraçada com a minha propria mão, com a mão que o anel estava, como ele disse é o coração dele, eu estava com o coração dele nas minhas mãos, mesmo com raiva aquele anel era tudo o que me restou dele, mesmo com raiva dele eu ainda o amava mais do que tudo e eu posso tentar negar mas a esperança de que algum dia ele volte é forte e eu sei que sempre será...
-Eu ainda te amo meu amor - apertei meus olhos forte, esperando as lagrimas descerem novamente, mas eu so esperava por elas, por que a verdade é que ate as minhas melhores amigas de infancia haviam me abandonado sozinha em uma casa escura e cheia de lembranças.
Me levantei do chão tetando demonstrar força para a unica pessoa que estava ali... Eu mesma.
Machucava muito o simples fato de nenhuma lagrima se quer haver descido sobre o meu rosto gelido, era doloroso, mas demonstrava para mim mesma que eu era forte e me fazia pensar que talvez demorasse um pouco para a ficha cair, mas chorar nunca provaria que eu havia me conformado ou até que a ficha havia caido, só ia mostrar que iria fazer parte da minha nova rotina infeliz de sorrir, fingir, pensar, lembrar, se torturar e por fim chorar.
Depois de todo essse drama eu me toquei que hoje nao tinha estagio ja que era sabado e isso so conseguia piorar mais as coisas pois eu nao teria absolutamente nada com que eu possa me destrair, eu nao tinha nada para manter o foco, eu nao suportaria ficar naquela casa...
Eu não tinha para aonde ir ou com quem conversar, eu era uma menina solitaria com o coração partido, não eu nao sou isso, nao sou mesmo.
Me perguntava qual desculpa a Amber tinha dado para a mçae dela ou onde eles estariam uma hora dessas...
peguei algumas das minhas roupas e coloquei dentro de uma mochila do Justin que estava jogada na cadeira da escrivaninha.Fui para o quintal ver se tinha mais alguma coisa que era minha quando de repente eu tropecei em alguma coisa. Olhei para o chão e eram as minhas botas que a Amber tinha pegado emprestado para viajar.
-Obrigada por me devolver, amiga - resmunguei enquanto pegava as botas e jogava na mochila.
Até a minha melhor amiga, quase minha irmã tinha me deixado, aquilo era deprimente, quase pior do que ser abandonada pelo o homem da minha vida e ser enganada, quase como ser abandonada pelas as minhas melhores amigas lagrimas.
-Dane-se, a vida não acabou - tentei mentir para mim mesma, mas a verdade era que a vida de fato havia acabado, tudo que eu tinha eram eles dois e ambos haviam me deixado...
Voltei para dentro da casa e procurei as chaves do meu carro, elas estavam na estante junto com a foto que eu e justin tinhamos tirado, parecia tao melancolico agora, peguei o posta retrato e joguei no chão com todo a minha força.
Comecei a rir de tudo aquilo, do porta retrato no chão quebrado, da carta amassada no chão e principalmente da linda e comica historia que eu tinha vivenciado, estava rindo daquilo tudo tentando parecer forte para mim mesma, mas na intensidade que eu ria as lagrimas, rolavam no meu rosto, desmanchando toda aquela força que eu aparentava ter. Eu não era forte.
Olhei para o espelho ao meu lado, sem parar de chorar e fiquei me olhando, olhando as lagrimas jorrarem sobre o meu rosto e tentando mostrar a força que eu tanto jurava ter.
A verdade é que a vida de fato havia acabado, eu nao era forte e talvez nem aparentasse ser, eu seria o ser humano mais triste do seculo, mas eu tenho a certeza que algum dia, quando eu for para o ceu, vou ganhar um premio de ser humano que mais soube fingir na frente de todo mundo em meio ao desespero de tristeza que eu tenho certeza que sempre estariam ali, em completo conflito...

Justin P.O.V

Estavamos á uns 1.000 km/h da California, da minha querida Barbara, estavamos a exatamente 1.000 km do meu coração e minha alma que estavam com a minha Barbara...
Eram 11:00 AM, ela deveria ter acordado a essa altuma do campeonato, ja teria lido a doloroso carta que eu covardemente havia escrito com lagrimas nos olhos... Só de pensar na hipotese que eu a magoei eu ja me sinto um homem incapaz, um completo idiota, meu coração estava apertado enquanto eu olhava para a estrada, olhava para as arvores em volta, o céu estava azul hoje, azul como os olhos da unica mulher da minha vida...
Chaz e a Amber estavam felizes no banco traseiro do carro, riam sem preocupação, falavam da vida deles com uma felicidade que talvez fosse me contagiar, falavam de um futuro distante que eles teriam com o bebê, falavam da familia que eles iam ter que ter varias responsabilidades, eu estou feliz pelo o Chaz, é tudo o que ele merece, ser feliz...
Chorava aos poucos segurando o volante forte, chorava tentando disfarçar a minha dor, tentava fazer com que eles nao ouvissem, eu nao queria acabar com a felicidade deles, eles merecem isso.
Mas que merda, eu quero eles felizes, mas seria mil vezes melhor se eles resolvesse dormir e me deixar soltar as lagrimas com mais intensidade, parecia que o assunto nunca acabava, que o sono nunca vinha para eles, eu mereço isso, eu mereço chorar um pouco porra, mas que merda, nao da para a familia feliz ai atras dormir um pouco para o forever alone chorar um pouco?
-Cara vc nao ta cansado não? - Chaz se aproximou do banco da frente e tocou meu ombro.
-Ta tudo bem, vc ta cansado, pode ir dormir, to bem aqui - olhei para ele rapido e levantei a sombrancelha - ta tudo bem - suspirei e disse para mim mesmo.
Ele bateu no meu ombro e eu dei um leve sorriso falso.Olhei para tras novamente e vi eles se aconchegarem no banco de tras, suspirei e sem ao menos ter certeza que eles haviam dormido, me permiti deixar as lagrimas cairem aos poucos.
Coloquei os fones de ouvido e coloquei para tocar a pasta que tinha nomeado de Barabara, lá estavam todas as nossas musicas, que iriam me fazer lembrar de tudo, a pasta tinha uma foto dela, aquela primeira foto que tiramos no nosso segundo "encontro" na tal festa.
Ela fez uma pose bonita, com aquele sorriso encantador e eu sai olhando para ela que nem um bobão, olhei para a foto sem tirar os olhos da estrada, sorri, sorri de verdade dessa vez, era bom lembrar de tudo, machucava um pouco, mas era bom lembrar, era bom lembrar por que sempre será uma lembrança, uma coisa com que eu posso me agarrar para sempre lutar para voltar, para voltar para os braços dela, para a segurança da Barbara, minha grande princesa.
Comecei a cantar as musicas alto, sem me importar com nada ou com ninguem, era somente eu e a musica, eu e a minha lembrança da mulher da minha vida, as lagrimas caiam, os sorrisos surgiam, as musicas se repetiam e as lembranças rolavam pela a minha mente como se fosse um filme, o meu filme predileto...
            {...}
Leia a parte que ele canta ouvindo esta musica 
Se passaram horas eu eu continuava ouvindo a mesma pasta, batucando o volante, cantando alto e sorrindo como se ela estivesse lá.
-Você se lembra dessa música? - gargalhei comigo mesmo - amor você nao aguentava mais ouvi-la na radio, foi quando a gente estava indo para a praia, o nosso refugio - sorri - mas é claro que você lembra, abatida dela é inesquecivel - sorri para o nada ainda dirigindo e comecei a cantar um trecho - Oh baby, I be stuck to you, like glue baby, wanna spend it all on you baby, my room is the G Spot, call me Mr. Flintstone, I can make your bedrock, I-I-I-I can make yout bedrock I-I-I-I can make yout bedrock girl - continuaeiu cantando 
Estava rindo sozinho, conversando com uma lembrança que fiz em minha cabeça da Barbara, sentada exatamente ali no meu lado, cantando alto comigo e rindo de mim.
Senti alguem tocando no meu ombro e levei um susto, sai do meu mundo e olhei assustado para tras com as mãos firmes no volante.
-Justin vc ta bem? - a Amber olhou para mim assustada
-Eu to otimo Amber, nao se preocupe - sorri percebendo que tudo aquilo nao passou de um delirio de momento meu.
-Desculpa - ela deitou no peitoral do Chaz novamente e sorriu fraco para mim.
-Ta tudo bem - eu parecia uma criança, que acaba de levar uma bronca da mãe so porque estava gritando demais enquanto brincava em seu mundo secreto.
Voltei meu foco para o volante, chorei tentando nao fazer nenhum barulho que me denunciasse.
Bati no volante com força, mas que merda, eu estava ficando doido, eu nao quero fingir, imaginar um mundo no qual a Barbara estar, eu quero estar do lado dela, abraça-la e protêge-la, fazer ela sorrir e falar as coisas mais idiotas do mundo so para ver o sorriso do meu anjo, eu quero falar coisas romanticas para ela para no final ela dizer que me ama e eu todo sem graça dizer o mesmo, aumentei o volume do meu iPod e fiquei concentrado na estrada, eu nao podia voltar atras, nao agora...
Depois de uns 200 km, os dois estavam dormindo de novo e eu com raiva de mim mesmo com os olhos na estrada vazia e entediante, diminui a velocidade e encostei minha cabeça no banco.
-Você é doido Justin, completamente doido - suspirei.
Ouvi um barulho, ainda estava longe, mas ainda assim me era um barulho familiar, meu coração começou a bater forte demosntrando medo, era esse barulho, o berulho que eu tinha tanto medo aos 17 anos, o barulho que eu tinha aprendido a conviver sem medo, mas nao agora, tudo podia acontecer menos estar acontecendo o que eu mais temia... a policia.
Olhei para tras em desespero e comecei a bater na perna do Chaz diminuindo ainda mais a velocidade.
-Chaz seu filho da mãe acorda - bati com mais força e ele levantou sonolento - ACORDA!!! a policia cara, a policia - respirei ofegante.
Na hora que eu pronunciei esse nome o Chaz levantou em um pulo, a Amber estava assustada e olhava para o Chaz para saber o que a gente ia fazer afinal.
-Aonde Bieber? - ele disse tentando enchergar longe.
-Não da para ver - olhei para frente e parei o corro atras de outro na imensa fila - eu acho que você sabe exatamente o que essa fila significa - disse em desespero
- Sei, sei, o que a gente faz? um atalho? - ele disse me olhando atentamente, era evidente que ele estava mais desesperado que eu.
Eu nao sabia o que fazer, nao faço a menor ideia de como reagir, a policia nunca me pegou e a minha cabeça funcionava para me manter o mais longe possivel dela, eu nunca tinha passado por isso, sei que parece ate ironico um traficante de droga nunca nem ter chegado perto da policia sabendo que tudo estava ferrado, mas eu sempre me sonsiderei muito esperto, os meus encontros eram os mais discretos, minha droga sempre foi despejada muito antes deles suspeitarem que o meu dinheiro todo dependia dela, eu estava encurralado, pela primeira vez na vida nao tinha um plano bolado, pela peimeira vez eu estava pensando na hipotese de somente deixar, ir preso, meu unico plano era esse, ser preso, voltar para os EUA e talvez até ver a Barbara de novo.
Barbara era somente nisso que eu conseguia pensar durante todo esse tempo, qualquer pensamento meu estava aprisionado ao nome dela, à ela, ao rosto angelical dela, aos olhos que me faziam delirar, ao toque dela, qualquer coisa que eu pensasse ela estava envolvida, eu nao devia ter a deixado, nao devia mesmo...
-Justin por favor pensa em alguma coisa- Chaz gritou me tirando dos meus pensamentos.
-Calma, eu to tentando - disse olhando para o nada.
-Se você nao percebeu a fila ta andando, a gente nao tem muito tempo - ele disse impaciente.
-Chaz - Amber disse fazendo com que ele olhasse para ela.
-Amber agora não - ele voltou a olhar para mim esperando uma resposta
-Chaz eu to passando mau - ela disse abrindo a janela com a mão na barriga - minha barriga ta doendo, eu to tremendo, Chaz faz alguma coisa - ela vomitou e eu virei o rosto para que eu nao a acompanhasse.
-Ai meu Deus, nao, que merda - ele começou a mexer nas costas dela - Justim pega agua para ela dentro da mochila - ele mandou - anda logo -ele gritou - respira, calma, a gente vai sair daqui, calma amor.
Peguei a garrafa d'agua e dei para ele, ele abriu e derramou metade dela nele, ignorou a agua e so deu para ela.
A Amber estava vomitando muito e o Chaz estava sem reação, eu estava sem reação, eu simplesmente nao sabia o que fazer.
-Justin - ele me olhou triste -calma amor, calma - ele tentou transmitir calma para ela, mas o tanto que ele estava nervoso era quase que impossivel fazer isso.
Aquela cena ja estava me dando nos nervos, o Chaz implorava para que eu pensasse em alguma coisa, mas ele nao fazia nada, ele nao dava uma opnião se quer, eu tinha que fazer tudo, inclusive tinha horas que eu pensava que ele tambem queria que eu virasse medico e descobrisse de uma hora para outra o que diabos a Amber tem, ele nao fazia nada, so estava ali cuidando da familia feliz dele, isso me deixava com raiva, fui eu que deixei tudo para tras, ele estava com a Amber e ainda reclamava pq a namorada gravida dele estava vomitando o que é completamente normal.
-Cala a boca Chaz, mas que coisa, vc ta tratando ela como se toda vez que ela vomitasse tivesse alguma possibilidade do bebê sair junto com o vômito - falei irônico e olhei para frente.
-Será, Justin, ai minha nossa - ele disse ainda mais desesperado
-Ah por favor Chaz eu pensei que vc era esperto - revirei os olhos e olhei para tras, nao tinha ninguem atras da gente.
-Justin me ajuda - ele tocou no meu ombro
Ignorei ele e dei play na pasta da Barbara novamente, coloquei no maximo e isso fez com que eu esquecesse que a familia feliz estava em crise la atras, resolvi ser frio com a situação toda, é o unico jeito de eu pensar em alguma coisa logica.
Continuei olhando para tras, pensando no que fazer, olhei para frente e estava quase dando para ver as viaturas la na frente, olhei para as horas e o plano de fundo era a Barbara fazendo careta , sorri imediatamente e finalmente consegui pensar em alguma coisa.
-Familia feliz, coloca o sinto, a gente vai voltar para a California - sorri irônico
Voltar para a California podia nao ser a melhor ideia do mundo, eu estava correndo muito perigo, mas era a unica opção que eu tinha em minha cabeça, eu nao podia deixar a Barbara sozinha, isso tudo foi muito mal elaborado, a gente tinha que pensar em tudo, quando eu estiver com ela nos meus braços eu elaboro uma coisa mais inteligente, eu sei que eu terei que voltar para o Canadá de qualquer jeito, isso eu nao tenho escolha, mas se fosse para volltar, seria com ela ao meu lado, vendo o sorriso dela, pode ser ate egoismo da  minha parte, mas desde que eu fui para a California é somente isso que eu tenho feito, isso me deixa feliz e satisfeito comigo mesmo, a Barbara é a minha vida e eu nao vou deixar ela escapar, afinal, ja estava tudo fudido mesmo, por que eu nao poderia levar ela?
Dei ré sem ouvir uma palavra que um daqueles dois estavam falando, virei o carro rapido e comecei a voltar todo o caminho, satisfeito comigo mesmo sorri, essa era de cara, a melhor escolha que eu ja fiz em toda a minha vida.
(...)
Depois de algumas horas finalmente vi o letreiro de Hollyood, eram exatamente 9:00 PM, eu me odiava por ter conseguido chegar tao longe sem ela, me odeio pelo o fato de ter conseguido dirigir com a consciência de que seria melhor para ela, talvez até tenha sido, mas para mim nao foi, a ideia de a ter deixado iria me consumir até o meu ultimo minuto, até eu me render, eu nem consigo acreditar que eu consegui sobreviver tantas horas sem o meu oxigênio, sem a minha vida, meu coração...
Sorri assim que passei pela a placa que estava escrito "bem vindo à Califórnia", sorri alto e logo senti meu coração bater mais forte, a minha felicidade era indescritivel, eu havia voltado, mesmo sabendo das consequencias, eu havia voltado para o meu amor.
Me lembrei que tinha mais pessoas dentro do carro do que eu, olhei para tras e os dois dormiam, dessa vez o Chaz que estava deitado na Amber, ele estava com a mão na barriga dela, com os olhos ainda molhados, eu nao havia visto o tamanho da preocupação dele, eu estava muito preocupado com a minha frieza, eu me odeio, toda vez que eu fico com raiva, que eu nao tenho o que eu quero eu arranjo um jeito de magoar as pessoas que eu mais amo.
Parei na frente da minha casa e logo abri a porta e sai correndo, nem vi se um dos dois tinha acordado, a unica coisa que eu quero neste momento é ver ela, abraça-la e pedir perdão, dizer que eu a amo e que eu nunca mais vou fazer isso.
Abri o portão rapido e entrei dentro da casa que estava aberta, logo quando entre na casa vi o nosso porta retrato quebrado no chão e a carta amassada jogada proxima a alguns cacos de vidro, aconteceu o que eu mais temia, ela ficou com um odio mortal de mim.
-Barbara meu amor, você ta ai? - gritei com esperança.
Subi as escadas rapido pulando todos os degraus que eu conseguia, empurrei a porta que ja estava aberta e me deparei com o quarto vazio e bagunçado, tinha uma toalha umida em cima da cama, me sentei sabendo que ela nao estava mais ali, peguei a toalha e so fiquei me lembrando da noite passada, foi incrivel, como eu fui cafageste, como eu tive coragem de fazer tudo aquilo com ela e na madrugada seguinte ir embora? eu nao presto mesmo.
Suspirei forte e desci as escadas de vagar, aonde ela pode ter ido? Ela deve estar na casa dela ou entao em algum bar, em qualquer lugar, California é muito grande, tem varias possibilidades dela estar em qualquer canto dessa cidade, se ela fosse um pouco mais previsivel eu saberia aonde ela estaria, mas ela nao é, ela sempre esta me surpreendendo, sempre esta me fazendo conhecer mais um pouquinho dela, eu vou procurar ela, aonde quer que ela esteja, eu vou acha-la.
Entrei dentro do carro e os dois ja estavam acordados, somente conversando um com o outro, eles pareciam muito cansados para ir procurar comigo.
-Eu vou ir procurar a Barbara, eu deixo vcs na casa de vcs e vou sozinho - disse olhando para eles esperando uma resposta.
-Tudo bem, eu to cansada e eu quero ver minha mãe - ela disse me olhando, parecia que ela estava com dó de mim, eu odeio isso.
Fui em direção à casa da mãe da Amber, quando chegamos lá, o Chaz levou ela no colo, ela estava dormindo e ele no minimo deve ter ficado com dó de acorda-la, ele segurava ela forte, como se ele soltasse a vida dele ia juntamente para o chão tambem, dava beijos no topo na cabeça dela a cada minuto que passava e sorria um pouco so por ela estar ali com ele.
-Quer ajuda cara? - sai de dentro do carro.
-Vc pode apertar a campainha para mim? É que ta difcicil - ele soltou um sorriso fraco e eu apertei a campainha - eu te entendo cara, eu sei que vc nao ouviu, mas desculpa por brigar com vc la no carro, eu faria a mesma coisa se fosse com esse anjo aqui - ele deu um sorriso grande - eu sei que vc vai acha-la, boa sorte.
-Obrigado - entrei dentro do carro rapido e logo dei a partida, aumentei a velocidade e sai dali.
Para aonde eu iria? Eu nao faço a menos ideia de onde procurar, na casa dela será? Vamos começar pelo o mais obvio.
Peguei meu iPhone e digitei o numero dela, chamava varias vezes, mas nada de ela atender, ela devia estar com um odio mortal de mim, mas ela pelo menos atenderia na 4a vez, ela odeia o barulho que o celular faz quando toca, estava começando a ficar preocupado, será que tinha acontecido alguma coisa? Será que ela estava em perigo? Continuei ligando para ela e ela nao atendendo mesmo assim...
Estacionei na frente da casa dela e toquei a campainha, estava impaciente, ainda com o telefone na orelha, batendo o pé, nao tinha porteiro hj e eu nao faço a menor ideia do por que.
A Mary Grace apareceu na porta da casa e abriu o portão, eu entrei quase que correndo em direção à porta, ela estava chorando, seus olhos estavam molhados e parecia que nao era de agora que ela estava chorando.
-Mary cadê a Barbara? - falei preocupado e ela so conseguiu chorar mais - Cadê ela? O que aconteceu?
-E-e-eu nao sei - ela choramingou ainda mais - pegaram o patrão e ela tambem - ela me abraçou e começou a chorar de novo.
-Como?! Aonde?! Como?! Aonde ela ta? - ela so conseguia chorar, aquilo estava me dando nos nervos, a minha princesa estava passando por dificuldades e ela so chorava, segurei os ombros dela forte e ela olhou para mim meio assustada - Vc tem que parar de chorar e me falar alguma coisa para eu ajudar, fala!! - olhei no fundo dos olhos dela e ela so balançou a cabeça em negação.
-Eu nao sei - ela suspirou e continuou me olhando.
-Como vc sabe que pegaram os dois? - tentei manter a calma, mas era impossivel, ainda mais se ela so conseguia chorar.
-Ligaram aqui e-e-e ai Justin, eu ouvi ela pedindo ajuda, a voz da minha fia, ela chorava tanto - ela pos as mãos no rosto e começou a chorar - ele falou para mim nao falar com ninguem, mas-mas eu sei que vc pode ajudar, a Barb ja falou muito de vc, vc vai ajudar ela nao vai? - ela chorava compulsivamente
Soltei ela e passei a mão no cabelo, eu nao sabia o que fazer, nao fazia a menor ideia de quem seja, aonde ela esta, quando eu penso em fazer alguma coisa eu so consigo ver um espaço em branco, sem nada, sem ideias, sem reação.
Entrei dentro da casa e logo fui para o telefone fixo, vi o ultimo numero que ligou para a casa e liguei para ele, nao sabia se eu estava fazendo a coisa certa, nao sabia se aquilo traria consequencias para ela, mas era somente isso que eu podia fazer. O número ficou chamando por um tempo e eu ja estava começando a chorar, nao tinha mais nada que eu pudesse fazer alem daquele telefonema, ninguem atendeu, eu desliguei o telefone e fiquei batendo o pé, pensando em qualquer coisa.
-Mary qual o numero do Mason? - me levantei da cadeira e fiquei olhando para ela.
-O numero ta na geladeira.
-Disquei o numero e ele atendeu no segundo toque, sera que ele ja sabia que os dois haviam sido sequestrados?
-Alô? - a voz dele estava falha
-Oi, aqui é o Justin, eu fiquei sabendo do sequestro, vc sabe de alguma coisa? - disse sem deicar ele falar.
-Eu estava procurando vc mesmo, tao me ameaçando, eu to indo la para casa dos meus pais, eu sei como reastrear - ele parecia bem orgulhoso do que acabava de falar.
-Eu ja to aqui, vem logo - desliguei o telefone e fui para a sala, fiquei andando de um lado para o outro, nervoso.
Alguma vez na sua vida vc pensou que ia ter que passar por isso Justin? Ter que se juntar com um cara que vc odeia só por que os dois tem o mesmo objetivo? Salvar a minha princesa de algum piscicopata da cidade.
O Mason chegou rapido, ele mal tinha pisado o pé na casa e ja estava conectando o celular dele e o leptop no telefone.
-Me dá o seu celular - ele estendeu a mão, ele estava suado, entreguei para ele e fiquei em pé na frente dele, batendo o pé como sempre - pronto, agora a gente vai ligar e ter esperança de que o idiota atenda.
Ligamos varias vezes para o numero, mas nunca atendia, sempre estava ocupado, mas a gente nunca desistia, sempre ligava de novo, com esperanças de que o idiota piscicopata atendesse.

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Esse é o penultimo capitulo de Criminal =]=] o final vai ser mais que sensacional, prometo =]=]
Por favor comentem se vcs leram é muito importante para mim e para eu saber e avisar quando postei o cap. eu preciso que vcs deixem o twitter de vcs, é importante, por favor, n ao esqueçam de colocar o tt, eu vou seguir a avisar quando postar.
O nome da proxima Fic é Dani California, eu e a Nicoll ja estamos escrevendo ela e vamos postar com mais frequencia possivel, mas so se vcs comentarem ok?? 
Obrigada, bjos, deixem sua opnião sobre o cap. nos comentarios.
Meu tt é @callngbieber  e o da Nicoll é @mcdlov3 qualquer coisa pode falar la com a gente.







20 março 2013

Cap. 26 - Penultimo cap.


"Se apaixonar é como tomar um vidro de veneno e achar que ainda vai continuar vivo"
Justin P.O.V
2 dias depois (sexta-feira)

  Estava em casa sem fazer absolutamente nada, a Barbara tinha ido para o estagio, era o ultimo dia dela... por mais que eu já tivesse concordado com a ideia de ela ir para o Canadá, ainda parecia errado tirar dela as coisas que ela sempre quis e agota tinha conquistado... Mas eu não iria para o inferno por uma vez na vida ter sido egoísta.
Fechei os olhos e respirei fundo, me levantei do sofá e fui arrumar as nossas malas, era estranho sair dali, daquela casa que eu tinha passado boa parte da minha vida.
Como seria o Canadá? Será que estaria do mesmo jeito de quando eu o deixei? E minha mãe? Será que ela algum dia me perdoaria por eu a ter deixado? E a Barbara? Será que ela gostaria de lá?
Eu estava confuso, não sabia o que fazer, o que pensar e muito menos no impacto que a minha volta causaria em todo mundo, para as pessoas que amo.
Canadá, somente esse nome me traziam lembranças, tanto boas quanto ruins... Me lembrava do nojento do meu pai, dos meus avós, minha mãe, como eu sentia falta dela, sentia falta dos sermão e da risada gostosa dela quando eu falava alguma gíria que ela não conhecia, me sentia culpado por eu a ter deixado, mas agora eu voltaria e iria descobrir se o que eu fiz a magoou tanto...
As pessoas que eu mais amo estão lá, as pessoas que me criaram estão lá e agora eu voltaria e levando mais uma pessoa que eu amo, a Barbara, todos iam finalmente conhece-la e eu tenho certeza que vão se encantar com ela assim como eu me encantei, acho que vai sentir orgulho de mim por eu a ter trago comigo, por eu ter me apaixonado por ela, ela era o meu orgulho, o motivo para não me arrepender de ter vindo para os E.U.A.
O meu iPhone começou a tocar, era o Chaz.
-Alô!
-Justin a policia ta atrás da gente, o desgraçado do Logan denunciou a gente, filho da p** - ele disse com raiva.
-Como?! - desci as escadas sem acreditar e fui ver na janela se tinha alguem lá fora, tranquei a porta e fui para a sala - você acha que eles vem atrás de mim de novo?
-Acho que não, porque eles já foram ai na sua casa e não acharam prova de nada - ele disse preocupado.
-Então da tempo de ir de madrugada?
-Claro, esses policiais são lerdos, quando pensarem em procurar a gente de novo, Bieber e Somers já vão estar no Canadá - ele tentou tirar o clima de preocupação, mas nem ele conseguia não ficar nervoso com tudo aquilo - mas tem outra... certeza que eles vão vim atrás da gente e talvez... - ele suspirou - eles consigam nos pegar no caminho...
-Mas que merda - gritei com raiva chutando o sofá.
-Eu to com medo de levar a Amber - ele mudou de assunto e parecia querer chorar.
-Eu também to com medo de levar a Barbara - me sentei no sofá e passei a mão no meu cabelo com os olhos fechados.
-Mas ela ta gravida, um filho meu, a gente nem sabe se um dia volta, é meu filho, eu tenho que levar ela, ser responsável e cuidar da minha família - quando ele falou isso lembrei da ultima vez que vi minha mãe...
Me lembrei de antes de eu ir embora fiquei observando pela janela ela brigar com a minha avó, ela sentia que eu iria partir, enquanto a minha vó tentava convencer ela de que eu só tinha saído para beber de novo, ela sabia que ficaria sem ver a criança indefesa dela por um bom tempo, esse momento sempre me condenou, por que, por mais que eu estivesse olhando para ela, vendo ela sofrer, eu não consegui sentir nada, eu simplesmente a olhava e não sentia arrependimento e nem conseguia mudar de ideia, mas por mais que eu não tenha sentido nada na hora, depois de alguns anos, quando a minha comida nunca era suficiente, quando eu chorava sozinho, eu me condenava por a ter visto chorar e não ter feito nada, por não ter sentido nem uma ponta de arrependimento na hora.
-Eu não vou mais levar a Barbara - disse decidido.
-A decisão é sua - ele suspirou
-Ta bom, obrigado pela a noticia, até de madrugada, não atrasa - desliguei o telefone sem esperar uma resposta dele e me deitei no sofá olhando para o teto.
Estava decidido, eu não iria levar a Barbara, era muito arriscado leva-la, simplesmente arriscar tudo o que ela construiu, não pela faculdade mas e se ela for presa? Isso seria acabar com a vida dela, ela não iria conseguir realizar seu sonho e eu iria ma culpar por isso para sempre.É um pouco irônico pensar, se ela for presa como ela pode ser uma advogada de sucesso? Não faz sentido.
                                                   {...}
O resto do dia eu fiquei triste, olhando para toda a casa e pensando em tudo o que vivi nela com a Barbara, mas eu não derramei uma lagrima, não por que eu não sentia nada por ela, mas era por que eu sabia que o que eu estava fazendo era a coisa certa.
É uma vida longa, um mundo muito grande e eu tinha certeza que ela era a mulher da minha vida e mesmo se tirassem ela de mim, eu esperaria por ela para sempre e mais tempo se necessário.
Por mais que quando nós voltássemos talvez ela esteja velha, enrugada e com os cabelos brancos, ela continuaria sendo a menina mas lindo e gostosa do mundo.
Porque o amor é isso, amor é ter a certeza que nem a morte separa, sim fisicamente eu estaria longe, mas a minha alma e meu coração estariam com ela e nunca sairiam de perto dela.
Eu iria para o Canadá sem ela, mas todos os dias da minha vida eu irei arranjar um jeito de voltar e estar com ela nas realizações, ajudar nas tristezas e ver o sorriso encantador dela, vou lutar por mim, por ela, por nós dois, pelo o amor que contruímos e que vamos continuar a construir.
Eu sabia que um dia eu e a Barbara vamos estar na situação do Chaz e da Amber, a Babara esperando um filho meu e eu pulando de alegria todos os dias por isso.
Um dia meus pais vão se orgulhar de mim, inclusive sei que quando falar da Barbara para eles, eles vão sentir orgulho de mim, assim como eu sinto de mim mesmo por ter me apaixonado pela a menina mais perfeita do mundo.
Meu iPhone começou a vibrar me tirando dos meus pensamentos, Era uma mensagem dela:
"Estou voltando para casa, para você, te amo <3"
Sorri no momento que li a pequena mensagem, eu amo essa menina mais do que eu amo qualquer pessoa e faria de tudo pata protegê-la.
Eu não queria deixa-la, mas eu tinha, a proteção dela é tudo o que eu quero, é o certo a se fazer, a proteção dela, por mais que eu esteja longe, que eu vá sofrer com a distancia que infelizmente vai existir entre nós dois , eu vou estar com a conciência limpa de que eu não estraguei a vida dela.
Hoje seria a melhor noite da minha vida e me certificaria de que fosse a dela também, ela vai ter que se lembrar de mim, dessa nossa ultima noite e eu espero que ela sorria se lembrando que eu a amava mais que tudo.
"Vou fazer de tudo para você se lembrar de hoje para sempre, afinal é a ultima noite nessa casa, hoje vai ser especial, assim como você, te amo muito"
Mandei a mensagem e liguei para o McDonald's pedindo dois sanduíches e bastante batata-frita.
                                   {...}
O lanche já havia chegado e nada da Barbara, e já estava ficando impaciente e muito preocupado, andava de um lado para o outro olhando para a porta.
A porta se abriu e eu sai correndo e a abracei forte, como um impulso, eu me senti tão bom sabendo que ela estava protegida, nos meus braços.
-Amor? - ela disse rindo
-Aonde você estava? - disse preocupado
-Você falou que tinha que ser inesquecível - ela levantou as sacolas que ela segurava firme.
-Eu não acredito que você comprou bebida - sorri pegando as sacolas da mão dela.
-Mas é claro que sim - ela mordeu o lábio - a gente vai se divertir hoje - ela sussurrou no meu ouvido me provocando.
-Assim não vale - respirei fundo e ela saiu andando e sorrindo para o quarto.
-Amor eu comprei McDonald's - gritei indo em direção à cozinha.
Ouvi a gargalhada gostosa dela lá em cima, isso me fez sorrir ainda mais.
Essa noite seria especial e eu tenho que esquecer que iria para o Canadá de madrugada, meus pensamentos tinham que ser só nela, em nós dois juntos, na tal noite inesquecível...
Esquentei o lanche no microondas e ela desceu, ouvi ela colocar no canal de musica na TV e estremeci ao ouvir os passos dela para a cozinha, eu não sei por que estava assim, estremecendo somente por saber que ela respira o mesmo ar que eu.
Ela entrou na cozinha com um short minusculo que eu nunca tinha visto na minha vida e com uma blusa trans parente que mostrava seu sutiã de renda preto.
No momento que ela entrou na cozinha eu não consegui mais ver nada, somente ela, com aquele corpo perfeito na minha frente, ela realmente estava querendo me provocar com aquele corpo, aquela roupa, com aqueles olhos que me hipnotizavam e o pior é que ela não estava andando, ela rebolava e isso me deixava mais louco por dentro ainda.
-Cadê meu sanduíche? - ela sorriu chegando cada vez mais perto de mim.
-No... - respirei fundo com os olhos fixados nela - no microondas - foi um milagre eu ter conseguido falar tudo.
-Ah ta - ela saiu andando/rebolando até o microondas, era como se eu voltasse no tempo que eu ficava vendo as meninas rebolando para o Chaz na escola e nós dois sorrindo, mas eu tenho certeza absoluta que ver ela era muito melhor que qualquer coisa.
Ela colocou o prato na minha frente e sentou no meu colo, olhou para mim com uma cara de safada e deu uma mordida no sanduíche.
Envolvi meus braços em seu corpo e fiquei acariciando a barriga dela.
-Não to com fome - ela virou o rosto para mim.
-Eu tô, só que de outra coisa - mordi o lábio e apertei a coxa dela.
-Calma, a gente só ta no começo da noite - ela sorriu maliciosamente, apertou a minha nuca, beijou a minha bochecha e mordeu o meu lábio, ela queria me deixar doido hoje.
Ela se levantou do meu colo, pegou a minha mão e me puxou para a sala.
-Primeiro a gente tem que ficar um pouco doido - ela sorriu me dando uma garrafa de Martíni e ela pegou uma Bacardi, eu sorri para ela, dei um gole e fiquei ela mais para perto de mim, fazendo nossos corpos se colarem.
-Mas já? - ela bebeu um gole e me beijou.
Pude sentir o gosto do álcool na boca dela, eu amava isso, quando ela resolvia me provocar.

-Urrum- falei rouco. - Agora.- Falei enquanto subia a blusa dela.
-Não,Justin.-Ela me afastou e sorriu- A gente tem a noite inteira pra isso, eu quero me divertir. -Mas sexo é divertido - puxei ela de volta -É, mas eu queria beber, dançar e jogar alguma coisa, você disse que essa noite ia ser inesquecível. 
Uma hora depois nós continuávamos dançando igual loucos, ate´que ela parou.
-Oque foi ? -Perguntei olhando no rosto dela.
-Desde quando você tem um jogo de xadrez de diamantes,Justin ?
-Desde o dia que eu ganhei, um cara trocou por droga.
-Vamos jogar- ela sorriu
-Xadrez ? Sério, Barbara ?
-É, eu sou ótima nisso vem- puxou minha mão e eu sentei no sofá, ela foi até a estante e pegou o tabuleiro e as peças com cuidado.
-Aqui, eu sou o preto.
-Tá bom, se eu vencer, oque eu ganho ?- sorri malicioso.
-Uma noite inesquecível.- ela riu
-Não, Barb, eu acabei de jogar.-falei rindo
-Claro que não, eu que joguei.
-Oque a gente tá fazendo ? 
-Não sei, eu acho que já devo estar bêbada.- ela riu e deitou a cabeça no meu colo
-Nós estamos bêbados.- ri-Você estragou a minha noite romântica, meu plano era comer McDonald's, assistir filme de terror e depois você sabe bem, oque- sorri maliciosamente
-Idiota-ela bateu no meu ombro 


-Você quer se divertir? quer que seja inesquecível? - sorri malicioso - é o que você vai ter
-Gostei disso - ela sorriu para mim e voltou a beber a Barcadini dela.
Fui em direção a TV e coloquei um CD de musica eletrônica, ela começou a dançar e beber, que nem na festa, no nosso encontro/destino na festa.
Fui dançar com ela e era como se nós realmente estivéssemos em uma festa, só que somente nós dois, no nosso mundo perfeito, no nosso momento, nosso paraíso aonde somente nós dois sabíamos como é, nosso mundo doido.
Segurei ela nos meus braços forte e dançava descontroladamente com ela nos meus braços e apesar deu estar segurando ela, era ela que me trazia segurança.
{…}
-Espero mesmo que seja inesquecível, eu quero vc fogo hoje - sorri para ela arrumando as peças.
Nós já estávamos completamente babados, agente já não sabia o que fazia, nós eramos doidos completamente apaixonados, definindo a palavra perfeição, fazendo o que nós dois achávamos que era certo e agora eu entendo a frase "porque amar nunca foi tão certo para mim"
-Sua vez de jogar - ela sorriu
-Não Barb, eu acabei de jogar - falei rindo.
-Claro que não, eu que joguei - ela disse apontando para uma peça do jogo.
-O que a gente ta fazendo? - ri - Você estragou a minha noite romântica, meu plano era comer McDonalds, assistir filme de terror e depois você sabe bem o que - sorri maliciosamente.
-Idiota - ela bateu no meu ombro.
Nós dois começamos a sorrir sem parar, tenho certeza que nenhum dos dois fazia a menor ideia do que estava fazendo ou o por que de estarmos rindo tanto.
Era uma noite simples, nada do que eu planejei estava acontecendo, mas o não planejado as vezes é mais divertido do que o planejado, acontecem coisas inesperadas e por incrível que pareça estava tudo muito perfeito, mas afinal, o que não se torna perfeito quando a Barbara está envolvida?
Ela transformou a noite romântica na noite doida totalmente inesquecível.
Ela me transformou em um outro homem, mudou minha mente e me deu outro coração, um coração puro, que sempre vai ser somente dela, nenhuma garota no mundo nunca me fez sentir daquele jeito, por incrível que pareça nem a Caitlin conseguiu fazer isso, me mudar desse jeito, a Barbara é totalmente diferente dela, talvez elas tenham muitas coisas em comum mas a única diferença delas é que o meu coração se tornou da Barbara tão rápido que talvez nem eu tenha percebido quando eu inocentemente entreguei meu coração e minha alma à ela, essa é a diferença das duas, aos olhos de retardados como o meu eu sem a Barbara seria coisa pouca, coisa de gente retardada que nunca vai conseguir "curtir" a vida, mas aos olhos de gente como o meu eu de agora, vão perceber que é uma grande diferença entre as duas, é um sentimento estranho e muito bom ao mesmo tempo, se fosse antes eu iria querer distancia desse sentimento, bom, se eu ao menos soubesse que era um dor, eu fugiria dela, mas quer saber? Mesmo que eu fugisse a Barbara iria entrar na minha vida de qualquer jeito, tem coisa que é para acontecer e ela ter entrado na minha vida, não foi por coincidência...
             OBS:  PARTES MUITO FORTES, VOCÊ SABE O QUE LÊ....
De repente ela chutou o xadrez e eu levei um susto, ela começou a rir sem motivo e colocou7 as mãos em volto do meu pescoço.
-Você tem problemas mentais  - sorri junto com ela e apertei a sua cintura - eu estava ganhando, quero a minha noite inesquecível - mordi o lábio e ela também.
-Já que você insiste - ela apertou minha nuca e começou a me beijar.
Colei o corpo dela ao meu e parecia que quanto mais tempo passava menos ela estava perto de mim, qualquer ar que passece entre o meu corpo e o dela era mais uma necessidade que eu tinha de estar junto dela, de querer nossos corpos juntos como um.
Coloquei a mão dentro da blusa dela e ela colocou a mão dentro da minha camisa também e ficou a arranhando de leve, não sei se era por causa do momento, mas eu estava ficando exitado.
Fiquei subindo a mão por dentro da blusa dela, com o objetivo de colocar as mãos nos peitos dela, até que ela colocou a mão na minha ma impedindo de fazer o planejado.Fiquei tentando subir a mão mas ela não deixava, segurava a minha mãe forte e me beijava intensamente me distraindo do meu foco de continuar subindo a mão.
Após um tempo beijando-a e com a mão na cintura dela, percebi que ela estava brincando comigo e não iria deixar eu atingir o meu objetivo, tirei a mão da blusa dela e me afastei rápido tirando a blusa dela e ela logo tirou a minha também, puxei ela novamente para mais perto do meu corpo com a respiração ofegante, entre os nossos corpos ela desabotoou minha bermuda e logo a abaixou, desabotoei o short apertado dela e me deparei com o corpo que eu tanto desejei essa noite, parecia que era a primeira vez que nós dois estávamos fazendo sexo e estava sendo incrível.
Fui beijando ela e andando em direção as escadas, eu estava meio sem jeito por que eu não estava vendo nada, só a beijava e abria os olhos de vez em quando para ver se estava na direção certa.
Subi as escadas a segurando com força para ela não cair no processo.Quase cai em quanto subias, mas eu ignorei e continuei a beijando, aproveitando cada segundo que passávamos juntos.
Entramos no quarto e eu a joguei na cama com força, ela se ajeitei na cama e me olhou com um olhar provocante, aquilo só fazia com que eu me sentisse mais exitado.
Subi na cama e fui dando selinhos da barriga até finalmente chegar na boca dela, enquanto eu a beijava eu ouvia os gemidos que ela tentava abafar, parei um pouco e fiquei beijando o pescoço dela com força, ela arranhava as minhas costas com força e eu ficava mais exitado.
Ela tirou a minha cueca com os pés e ficou sentada em cima de mim com uma cara de safada que com toda certeza tiraria a sanidade de qualquer adulto e faria qualquer adolescente enlouquecer.
Continuou olhando fixamente para mim enquanto tirava o sutiã devagar, mordia o lábio com força, fiquei sentado na frente dela e puxei o sutiã dela, coloquei as mãos em seus peitos e ela colocou suas mão em cima da minha me "ajudando" a aperta-los.
Enquanto eu apertava seus peitos ela arranhava as minhas costas de leve, gemendo e sorrindo maliciosamente para mim. Ela sabia que quanto mais ela arranhava minhas costas mais eu ficava exitado, quanto mais ela gemia mais eu iria apertar seus peitos e demonstraria que queria o tal ato sexua começasse.
Eu já estava exitado o bastante para começar a fazer sexo com ela, mas ela estava "brincando" comigo e eu estava gostando, eu queria continuar com a "brincadeira".
Tenho certeza que já tinha entrado no orgasmo enquanto ela estava me provocando todo esse tempo e eu tenho certeza que ela também, podia sentir a calcinha dela molhada em cima do meu corpo nu.
Me deitei na cama e subi em cima dela, meus lábios pediam pelo o corpo dela, meu corpo pedia misericórdia, podia parar de "brincar", mas eu não queria, eu queria provocar e ser provocado.
Sorri maliciosamente para ela e ela começou a sorri do mesmo jeito olhando para o Jerry.
Tirei a calcinha dela e joguei em qualquer canto daquele quarto, assim como tinha feito com o sutiã dela.
Eu não aguentava mais nenhuma provocação, eu queria ação, eu queria ela de todos os jeitos possíveis, ela era minha, eu era dela e eu nunca tinha a visto tão doida e exitada.
Me levantei para pegar a camisinha dentro da gaveta, mas ela nem me deixou pensar na hipótese de abrir a gaveta, ela se levantou e me empurrou na cama.
-Ainda não, o tempo de brincar ainda não acabou - ela sorriu maliciosa e subiu no fim da cama.
Começou a beijar a minha boca por pouco tempo, parou de me beijar sorrindo e começou a dar selinhos por todo o meu corpo, sempre quando terminava em um determinado lugar sorria para mim, como se eu não imaginasse o que ela estava a pensando em fazer.
Parrou a mão na minha coxa e depois mo meu adomem devagar com a mão apoiada na minha coxa, apertando a mesma forte, foi descendo o dedo até ela parar perto do Jerry, tentou fazer uma cara de surpresa, mas a mesma logo se transformou em malicia.
Apertou o Jerry com força, me fazendo gemer, ela gargalhou e foi me beijar.
-Acabo com a brincadeira - sussurrei no ouvido dela com a respiração ofegante.
Puxei ela para mais perto do meu corpo, o colando totalmente ao meu, apertei a cintura dela e ela se acomodou ao meu corpo.
Nós começamos e nós dois gememos, sorri com os olhos fechados em quanto acontecia finalmente o que o meu corpo estava implorando enquanto ela "brincava" comigo, realmente estava divertido, mas se eu entrasse em orgasmo mais uma vez eu não conseguiria fazer nada.
Me permiti gemer o quanto meu corpo permitisse, quando eu quisesse ela gostava disse, ela sorria toda vez que eu gemia e como um impulso logo ela gemia também.
Nossos corpos se movimentavam cada vez mais rápido e em sintonia, íamos aonde nós sabíamos que conseguiríamos, era impossível parar, era isso que eu pensava pelo menos.
Essa com certeza era um noite inesquecível, tudo o que acontecer nela foi perfeito e intenso que eu tenho certeza que prova o quão inesquecível ela é.
Me lembraria do toque dela todos os dias, me lembraria do lado doido e exitado dela, do lado que gostava de brincar com o meu corpo, me lembraria dessa noite e de todos os dias que passei com ela, quando eu estivesse me sentindo sozinho e vazio, quando a saudade apertar sei que só vou fechar os olhos e lembrar desse noite e de cada momento que passamos juntos, iria lembrar do sorriso encantados, do jeito hipnotizante e iria sorrir ao lembrar de quando ela ficava com raiva, eu sei que estaria no Canadá, mas a minha alma estaria aonde ela estivesse, meu coração estaria batendo cada vez mais por ela, meus pensamentos sempre estariam interligados em somente um nome, somente um sorriso, um jeito, um corpo, eu fisicamente posso estar em qualquer lugar do mundo, mas eu sempre estarei com ela, mesmo que tudo isso não faça sentido, tudo que é meu é dela, então aonde ela estivesse eu iria estar também...
Aquele movimentos se intesificaram, ela chupava meu pescoço enquanto eu apertava a bunda dela forte e continuava no mesmo ritmo, tentando manter o ritmo e não machucar ela. Ela gemia e eu amava isso.
Nossos corpos juntos como um, nossos corações batendo forte e todos aquele movimentos, sempre vão estar na minha mente e foi exatamente como o esperado, uma noite completamente inesquecível.